Temer afirma que aprovação da reforma trabalhista é "resposta do Brasil na luta contra o desemprego"
Presidente avalia que Congresso aprovou uma das reformas mais ambiciosas dos últimos anos
Economia|Do R7
![Temer comemorou a aprovação da reforma trabalhista por "uma maioria constitucional"](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/3C22S36K7FLRXI56ILJJN36LPY.jpg?auth=75c0b6f59cd2ef15f63a941b45e9ea2aba1211d7f7013ca24de895aef81a2cff&width=460&height=305)
O presidente da República, Michel Temer (PMDB), comemorou na noite desta terça-feira (11) a aprovação da reforma trabalhista no Senado Federal por "uma maioria constitucional".
— Essa aprovação definitiva da proposta é uma resposta do Brasil na luta contra o desemprego e construção de um País mais competitivo. Eu penso que nós aprovamos uma das reformas mais ambiciosas dos últimos 30 anos.
De acordo com Temer, o País aguardava uma nova legislação trabalhista desde a Constituição de 1988. Ele disse que se empenhou na aprovação da proposta "desde o início de seu mandato" e afirma que o texto não vai retirar os direitos dos trabalhadores.
— É com muita satisfação que eu tive a coragem de propor essa mudança fundamental para o País.
Veja como cada senador votou na sessão que aprovou a reforma trabalhista
Na avaliação do presidente, assim que sancionado o projeto "criará novas relações trabalhistas adequadas à realidade atual e preparará o nosso mercado de trabalho às demandas do presente e ás exigências do futuro".
— A partir de agora, o garçom que trabalha aos finais de semana terá os direitos assegurados pela lei. O jovem que usa seu computador para trabalhador terá seus direitos garantidos. A mãe que só pode trabalhar meio expediente para complementar sua renda familiar, poderá exercer suas funções em meio período. Todos com carteira assinada.
O PLC (Projeto de Lei da Câmara) 38/2017, que trata a reforma trabalhista, foi aprovado pelo Senado Federal por 50 votos a 26 nesta terça-feira (11) e altera mais de 100 pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Com a aprovação, o texto segue agora para a sanção do presidente Michel Temer.