Tok&Stok tem aporte de R$ 100 mi e adia dívida de R$ 350 mi por dois anos
Como etapa do seu processo de reestruturação, a empresa fechou 17 lojas não rentáveis e manteve 51 que operam no positivo
Economia|Do R7
![Loja da Tok&Stok na zona oeste de São Paulo](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/ITRIAPZX2BMEHCV5YNOLYTSVJY.jpg?auth=94877540515126f5f57d7aab6f9dfcd75dc4c1afee7644ec21a5a1adf1b47b2f&width=1000&height=667)
Após meses de conversas com seus credores e acionistas, a Tok&Stok assinou acordo que envolve um aporte de R$ 100 milhões do fundo americano Carlyle e de seus sócios e o refinanciamento de dívidas com bancos no montante de R$ 350 milhões.
A companhia divulgou comunicado na manhã desta terça-feira (27) e informou ainda que os bancos deram dois anos de carência para o pagamento dessa dívida, período em que poderá se dedicar a recuperar o equilíbrio financeiro.
“Como resultado de seu processo de reestruturação, a companhia já apresenta geração de caixa positiva em 2023″, diz a empresa na nota.
A Tok&Stok afirma que está centrando esforços em negócios essenciais e no desenvolvimento de frentes, como simplificação de seu organograma, da gestão de processos em suas lojas, da operação em seu centro de distribuição e com foco na transformação digital rentável, utilizando sistemas ágeis e robustos para garantir a excelência em seu atendimento.
“Diante de um momento desafiador de mercado, a empresa coloca seu foco na gestão de caixa e na melhora da operação”, afirma. Como etapa importante do seu processo de reestruturação, a empresa fechou 17 lojas não rentáveis. Esse movimento manteve a presença física em todos os estados em que já atuava, e as 51 lojas da rede operam no positivo, segundo a companhia.
Fundada em 1978 pelo casal de franceses Régis e Ghislaine Dubrule, recém-chegados ao país, a Tok&Stok nasceu com o propósito de oferecer móveis e acessórios com design inovador.
A companhia tem uma dívida de pouco mais de R$ 400 milhões sendo reestruturada; e o Banco do Brasil e o Santander estão entre os credores.
Em 7 de abril, depois de ver suas ações caírem quase 50% na Bolsa de Nova York, a Tupperware anunciou medidas para melhorar a estrutura de capital e a liquidez do negócio. Mesmo assim, seus papeis continuaram se desvalorizando. Com ‘dúvidas substanciai...
Em 7 de abril, depois de ver suas ações caírem quase 50% na Bolsa de Nova York, a Tupperware anunciou medidas para melhorar a estrutura de capital e a liquidez do negócio. Mesmo assim, seus papeis continuaram se desvalorizando. Com ‘dúvidas substanciais’, a empresa assumiu que pode não ter mais capacidade de continuar suas operações. Fundada em 1946, a Tupperware Brands Corporation é pioneira no armazenamento de alimentos e está em quase 70 países