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Vendas no varejo crescem 0,6% em setembro, com alta de supermercados

Setor de compras para a casa avançou 1,6% no mês e está 9,1% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020 

Economia|Do R7

Maior impacto do mês foi do setor de supermercados
Maior impacto do mês foi do setor de supermercados Maior impacto do mês foi do setor de supermercados

Depois de apresentarem retração de 0,1% em agosto, as vendas no comércio varejista cresceram 0,6% na passagem para setembro, com a maior contribuição positiva vinda do setor de supermercados. No ano, o varejo acumula alta de 1,8%, e em 12 meses a elevação é de 1,7%, segundo dados da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) divulgados nesta quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Nesse cenário, o setor opera 4,9% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, mas ainda está 1,5% abaixo do maior nível da série histórica da PMC, de outubro do mesmo ano. 

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No varejo restrito, das oito atividades analisadas, somente três ficaram no campo positivo: móveis e eletrodomésticos (2,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,4%). O maior impacto do mês foi do setor de hiperemercados e supermercados, que está 9,1% acima do patamar pré-pandemia.

“Esse é um setor que pesa muito no indicador e, com o avanço de 1,6%, acabou ajudando o varejo a sair da margem de estabilidade. Um dos fatores principais para o resultado dessa atividade é a escolha orçamentária das famílias, que está voltada para os itens de primeira necessidade. Com o aumento da população ocupada e da massa de rendimento, as pessoas estão usando o rendimento habitual para os gastos em hipermercados e supermercados, e não está sobrando [dinheiro] para concentrar em outras atividades”, avalia Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

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Na passagem de agosto para setembro, o setor de hipermercados e supermercados estava pesando cerca de 56% do total do varejo.

O maior impacto negativo veio do setor de combustíveis e lubrificantes (-1,7%), que tem o segundo maior peso no varejo. A queda da atividade veio após dois meses seguidos no campo positivo. "Houve crescimento de receita dos postos de gasolina, mas não o suficiente para ganhar da inflação”, destaca o pesquisador.

No varejo ampliado, o setor de veículo e motos, partes e peças recuou 0,9%, e o de material de construção caiu 2%.

Além de combustíveis e lubrificantes, quatro atividades do varejo restrito tiveram variação negativa: tecidos, vestuário e calçados (-1,1%); livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,1%).

Ante agosto, o varejo teve em setembro resultados positivos em 13 dos 27 estados do Brasil (considerando também o Distrito Federal), com destaque para as altas de 3,1% do Rio de Janeiro, de 2,9% do Ceará e de 2% de Mato Grosso (2%).

Outras 13 unidades da Federação ficaram no campo negativo, com destaque para Roraima (-2,7%), Rio Grande do Sul (-2,8%) e Espírito Santo (-2,6%). O volume de vendas do Tocantins ficou estável (0%) nessa comparação.

Crescimento na comparação anual

Na comparação com setembro de 2022, o volume de vendas do varejo brasileiro avançou 3,3% e registrou seu quarto crescimento consecutivo.

Nessa mesma comparação, a PMC mostra que quatro das oito atividades pesquisadas cresceram: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com alta de 7,5%; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,9%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,8%) e móveis e eletrodomésticos (2,0%).

Os outros quatro segmentos apresentaram recuo ante setembro do ano passado: livros, jornais, revistas e papelaria tiveram queda de 18,3%; outros artigos de uso pessoal e doméstico caíram 9,1%; combustíveis e lubrificantes (-8,7%) e tecidos, vestuário e calçados (-2,6%).

No varejo ampliado, na comparação interanual, houve crescimento em veículos e motos, partes e peças (8,9%) e em atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,0%). No setor de material de construção foi observada queda de 5,6%.

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