Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Eleições 2016
Publicidade

SP e RJ têm debates agressivos a uma semana das eleições 

Candidatos a prefeituras elevaram tom e partiram para o ataque em embates na Record

Eleições 2016|Do R7


Seis candidatos participaram de debate em São Paulo
Seis candidatos participaram de debate em São Paulo

Trocas agressivas de acusações marcaram os debates entre candidatos a prefeitura promovidos pela Rede Record em São Paulo e no Rio de Janeiro na noite deste domingo (25), uma semana antes das eleições municipais. Na capital fluminense, o peemedebista Pedro Paulo foi alvo dos adversários, que focaram na denúncia de agressão que a ex-mulher moveu contra o candidato. Em São Paulo, a artilharia se voltou principalmente contra Marta Suplicy, também do PMDB, que teve sua gestão como prefeita da capital atacada pelos adversários.

Em embate entre Fernando Haddad (PT) e Celso Russomanno (PRB), o deputado questionou o excesso de taxas criadas pela senadora e o petista afirmou que ela gastou muito mais do que podia na segunda metade de sua administração. Em ataque direto, Russomanno disse que a senadora “estava em Paris com o marido aproveitando a vida” enquanto os paulistanos sofriam com alagamentos.

Marta teve, ainda, que responder sobre o apoio ao presidente Michel Temer e sobre a aliança que fez com o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). Haddad insinuou que a proposta da senadora de retomar a inspeção veicular caso vença as eleições foi exigência de Kassab: “Quais outras ele fez?”, questionou o prefeito.

A senadora foi atacada, ainda, em embate direto com os deputados Major Olímpio (SD) e Luiza Erundina (PSOL). Ele a questionou sobre suposta liberação de R$ 3,5 milhões para o estilista Pedro Lourenço fazer desfiles na Europa quando era ministra da Cultura e sobre citação do nome dela em delação premiada na Lava Jato. Marta negou as duas acusações e disse que respeita a investigação sobre desvios na Petrobras.

Publicidade

Alckmin rebate Major Olímpio sobre pressão: "Desculpa esfarrapada"

Candidata do Psol acusa filho de Doria: "Me mandou calar a boca"

Publicidade

Já Erundina questionou o apoio de Marta ao presidente Michel Temer que, segundo a deputada, vai revogar direitos trabalhistas importantes. A senadora também negou que irá votar a favor de qualquer medida que prejudique direitos adquiridos por trabalhadores.

João Doria (PSDB) também foi alvo dos adversários. Haddad e Luiza Erundina (PSOL) dispararam contra as propostas do tucano de privatização do autódromo de Interlagos e do Palácio das Convenções do Anhembi. A socialista usou palavras fortes contra o empresário, como “lobista” e disse que ele tem uma “visão estreita” com a ideia das privatizações na capital paulista.

Publicidade

Depois das acusações, o tucano pediu direito da resposta para a organização e recebeu o aval. Em 30 segundos, disse ser “trabalhador” e avisou que “tudo o que conquistou na vida foi trabalhando”.

— Não sou lobista, sou dedicado. Posso olhar nos olhos de vocês e dizer que sou decente e honesto.

O debate paulista, com particpação de seis candidatos, teve mediação da apresentadora Adriana Araújo. 

Oito candidatos participaram do debate no Rio de Janeiro
Oito candidatos participaram do debate no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

O assunto violência contra mulher dominou a primeira rodada de perguntas com temas livres no Rio. O primeiro a trazer o assunto foi o candidato Índio da Costa. Em um ataque indireto a Pedro Paulo, que teve denúncia de agressão contra sua ex-mulher arquivada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), Índio questionou a candidata Jandira Feghali sobre a Lei Maria da Penha.

O candidato Alessandro Molon insistiu no assunto e destacou que o programa de governo de Pedro Paulo não tem "propostas concretas" sobre o tema. O peemedebista se defendeu e lembrou que o seu processo foi arquivado.

— Meu processo foi investigado por dez meses e chegaram a uma conclusão que as acusações são falsas e sou inocente. Eu sou absolutamente contra violência doméstica. Meu programa pretende manter a Secretaria da Mulher e criar mais cinco casas de acolhimento, além de mais creches e saúde para as mulheres.

Molon destacou o que chamou de risco de se ter "um prefeito que dá um péssimo exemplo para cidade. Bater em mulher não é só um problema entre o casal".

Além das acusações de agressão à ex-mulher, Pedro Paulo também ouviu críticas à gestão de Eduardo Paes (PMDB), seu padrinho político. Líder nas pesquisas, Marcelo Crivella (PRB) afirmou que a atual administração municipal tirou recursos de áreas prioritárias para investir nas Olimpíadas. Entre as muitas críticas de Marcelo Freixo (PSOL), o candidato, que está empatado tecnicamente em segundo lugar com Pedro Paulo, destacou que a passagem de ônibus aumentou 77% no governo Paes, uma vez que no período a inflação foi de 55%.

O debate carioca teve partcipação dos candidatos Marcelo Crivella (PRB), Marcelo Freixo (Psol), Pedro Paulo Carvalho (PMDB), Flávio Bolsonaro (PSC), Índio da Costa (PSD), Jandira Feghali (PCdoB), Alessandro Molon (Rede), Carlos Roberto Osório (PSDB) e foi mediado pela apresentadora Janine Borba. 

Assista à íntegra do debate em São Paulo:

Assista à íntegra do debate no Rio de Janeiro:

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.