Em carreata no Ceará, Ciro fala em priorizar educação e gerar empregos
Nas redes sociais, candidato do PDT afirmou que candidato Jair Bolsonaro (PSL) usa raiva contra o PT para alimentar o ódio
Eleições 2018|, com Reuters

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, encerra sua campanha neste sábado (6) no Ceará. Em Fortaleza, onde participou de carreata, defendeu proposta na área de educação envolvendo Estados e para gerar empregos. Nas redes sociais, ele voltou a criticar a polarização e ódio.
"Começaremos com um grande programa de construção civil, moradia popular, saneamento básico e retomada de 7.200 obras paradas. Eu vou chamar os Estados e vou financiar uma expansão geral do ensino técnico profissionalizante, em tempo integral", disse Ciro. "Nós vamos terminar garantindo uma bolsa para todos que tiverem boa frequência e boas notas nas empresas privadas com estágio remunerado pago pelo governo", emendou.
Às 16 horas, está programada caminhada em Sobral (CE), no interior, cidade onde iniciou a carreira política.
No Twitter
Em mensagem aos eleitores, Ciro publicou hoje vídeo em uma rede social afirmando que o adversário do PSL, Jair Bolsonaro, usa a raiva existente contra o PT para alimentar o ódio. O ex-governador do Ceará disse ser um novo caminho diante da polarização existente na atual corrida presidencial.
Ciro também afirmou ter a firmeza que o eleitor de Bolsonaro pensa que o ex-capitão do Exército tem, ao mesmo tempo que diz ter a humanidade que diz que o rival não possui.
"A raiva contra o PT está sendo usada pelo Bolsonaro para alimentar o ódio. Em uma nação movida pela raiva e alimentada pelo ódio, não se construirá o pacto social que o Brasil tanto merece e precisa", disse Ciro no vídeo divulgado em sua conta no Twitter.
"Eu sou um caminho novo. Tenho a sensibilidade social para cuidar de todos, pois sou uma pessoa que cultiva os valores da democracia e da sociedade igual, pratiquei a minha vida inteira esses valores humanos. Eu tenho a firmeza que você pensa que o Bolsonaro tem, mas eu tenho a humanidade que ele não tem", afirmou o pedetista.
O pedetista aparece na terceira posição nas pesquisas de intenção de voto, numericamente à frente mas em empate técnico com Geraldo Alckmin (PSDB), mas está distante de Bolsonaro, que lidera a corrida presidencial, e do petista Fernando Haddad, atual vice-líder da disputa.