Justiça Eleitoral mantém eleição suplementar em Mongaguá
Atual vice-prefeito, que já foi afastado do cargo por estar envolvido na fraude da merenda, pediu cancelamento da eleição e não poderá concorrer
Eleições 2018|Ugo Sartori, do R7*
O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) decidiu manter a eleição suplemantar em Mongaguá, no litoral sul do Estado, marcada para este domingo (28), junto com o segundo turno para presidente e governador. O pedido de cancelamento foi feito pelo vice-prefeito da cidade, Marcelo Melo Gomes (PSDB), que não poderá participar da disputa.
Gomes teve pedido de afastamento do cargo feito pela Procuradoria Geral da República, pois era investigado na Operação Prato Feito, contra supostas fraudes em licitações para merenda escolar em 30 cidades de São Paulo.
Gomes foi afastado no dia 9 de maio, data em que a PF (Polícia Federal) foi às ruas. No mesmo dia, foi preso em flagrante o prefeito da cidade, Artur Parada Prócida, por ter em sua casa R$ 4.613.610 e mais US$ 216.763 em dinheiro vivo. O vice-prefeito Gomes, que teve seu mandato cassado pela Câmara Municipal em agosto de 2018, voltou ao cargo em 16 de outubro após liminar no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
Prefeito preso de Mongaguá pede prioridade em julgamento
O presidente do TRE-SP, porém, Carlos Eduardo Cauduro Padin, avaliou que “os provimentos judiciais que embasam os questionamentos trazidos nesta oportunidade são provisórios”. A decisão foi unânime, o Tribunal considerou que a eleição suplementar deve ser mantida, e será realizada no próximo dia 28, junto com o segundo turno das eleições gerais.
Eleição suplementar
Neste domingo (28), os candidatos Gilmar Aguiar Freitas (PROS), Fernando Felizi (PT), Renato Donato (PSB) e Rodrigo Biagioni (PSDB) disputarão a prefeitura de Mongaguá.
*Estagiário do R7, com supervisão de Paulo Lima