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'Cadê a turminha da carta pela democracia?', questiona Bolsonaro em MG

Declaração sobre operação da Polícia Federal que mira empresários foi dada pelo presidente durante comício em Betim

Eleições 2022|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro durante discurso
O presidente Jair Bolsonaro durante discurso O presidente Jair Bolsonaro durante discurso

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou pela primeira vez em público, nesta quarta-feira (24), a operação da Polícia Federal que mirou empresários suspeitos de defender um golpe de Estado em mensagens trocadas no WhatsApp.

"Somos ainda um país livre. E eu pergunto a vocês: o que aconteceu no tocante aos empresários agora? Esses oito empresários, tenho contato com dois deles: Luciano Hang e Meyer Nigri. Cadê aquela turminha da carta pela democracia?", disse Bolsonaro, durante comício em Betim, Minas Gerais.

"A gente sabe que em época de campanha continuam lobos em pele de cordeiro. Acreditar que eles são democratas e nós não somos?", continuou.

Operação

A operação que envolve os empresários citados por Bolsonaro ocorreu nesta terça-feira (23). Foram recolhidos celulares, computadores e outros equipamentos com arquivos digitais em endereços ligados aos suspeitos.

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A decisão foi tomada após a revelação da existência de um grupo de WhatsApp em que eles falavam sobre um golpe de Estado para o caso de Bolsonaro não ser reeleito.

Leia mais: Empresários que falaram em golpe de Estado são alvo de operação da PF

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As buscas feitas pela Polícia Federal foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O inquérito está em sigilo, mas o R7 apurou que foram cumpridos mandados no Ceará, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e em São Paulo.

No dia da operação, Bolsonaro cumpria agenda em São Paulo. Durante almoço com empresários na residência de João Camargo, presidente do grupo Esfera Brasil, o chefe do Executivo federal lamentou reservadamente a decisão de Moraes e a ação policial.

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