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Eleições 2022
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Cargo de senador teve o maior índice de votos brancos e nulos no DF

12,11% dos eleitores não escolheram nenhum candidato para o Senado; menor número de inválidos foi para decidir presidente

Eleições 2022|Jéssica Moura, do R7, em Brasília


Urna eletrônica
Urna eletrônica

A escolha para a cadeira de senador da República foi a que teve mais votos brancos e nulos entre os candidatos do Distrito Federal. Ao todo, 12,11% dos eleitores do DF anularam o voto durante a seleção para a vaga ao Senado. O segundo cargo com mais votos inválidos foi o de deputado federal (9,49%), seguido de governador (8,41%) e deputado distrital (7,53%). Já para presidente da República, o índice de brancos ou nulos foi o menor (3,15%).

No primeiro turno das eleições deste ano, 57.325 votos foram considerados inválidos no DF, segundo balanço da Justiça eleitoral, o correspondente a 3,15% do 1,8 milhão de eleitores que estavam aptos a irem às urnas na capital federal.

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"A gente transformou a eleição em uma final de Copa do Mundo. É um jogo em que todo mundo está querendo participar", afirma o diretor da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop), Alexandre Bandeira.

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Ele ressalta que a intensa polarização entre os candidatos à Presidência contribuiu para levar a população às urnas. "As pessoas estão convocadas a votar por uma motivação de escolha, a sensação de que o voto vale, de serem responsabilizadas se o outro lado ganhar."

No segundo turno, os moradores do DF votarão apenas para a Presidência da República: Jair Bolsonaro (PL) ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No primeiro turno, Bolsonaro obteve a preferência de 51,65% dos eleitores do DF; já Lula teve 36,85% dos votos.

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A proporção reduzida de brancos e nulos confirma a tendência de queda dos últimos anos. Na eleição passada, 5,38% dos eleitores invalidaram os votos. No pleito de 2014, foram 5,98%. Apesar da queda, para o segundo turno, a expectativa é que o índice aumente, tendo em vista o padrão das eleições anteriores.

"O voto nem-nem deve ser um pouco menor [do que nas eleições passadas], mas vai continuar existindo como um voto de protesto. 'Ora, se meu candidato já não está na urna, vou, mas vou anular o voto.' Essa é a tendência", destaca Bandeira.

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"É um fenômeno natural por conta da pessoa que não se sente contemplada pelas duas propostas", acrescenta. No governo local, Ibaneis Rocha (MDB) foi eleito em primeiro turno, e disse a aliados que a prioridade agora é a reeleição de Bolsonaro.

Para a eleição de presidente, o concorrente precisa acumular a maioria dos votos válidos. Os votos brancos e nulos são excluídos da contagem de votos válidos e reduzem a quantidade necessária de votos para alcançar a eleição. 

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Mesmo que metade dos eleitores anule os votos e opte por não escolher nenhum candidato, a eleição está mantida, e os votos são apenas descartados da contagem. Outro mito relacionado aos votos brancos e nulos é que essa escolha seria destinada ao cômputo dos partidos políticos, o que não acontece.

A diferença entre eles é apenas a maneira de anular a votação: no caso do voto branco, basta apertar a tecla na urna com essa indicação. O nulo ocorre quando o eleitor digita um número que não corresponde a nenhum candidato listado.

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