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Em Belo Horizonte, Lula diz que não vai privatizar a Petrobras nem bancos públicos

Petista também falou em criar ministérios dos Povos Originários, da Igualdade Racial e outro para pequenas e médias empresas

Eleições 2022|Sarah Teófilo, do R7, enviada especial a Belo Horizonte

Primeiro comício de Lula na campanha eleitoral de 2022, em Belo Horizonte, nesta quinta (18)
Primeiro comício de Lula na campanha eleitoral de 2022, em Belo Horizonte, nesta quinta (18) Primeiro comício de Lula na campanha eleitoral de 2022, em Belo Horizonte, nesta quinta (18)

No primeiro comício oficial da campanha eleitoral de 2022, em Belo Horizonte (MG), o candidato à Presidência da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que não vai privatizar a Petrobras nem bancos públicos.

“Nós vamos recuperar a indústria brasileira, e a Petrobras não será mais privatizada. O Banco do Brasil não será privatizado. A Caixa Econômica não será privatizada. O BNDES não será privatizado. Esses bancos públicos estarão a serviço do desenvolvimento deste país. E os Correios também não serão privatizados”, afirmou.

Lula voltou a prometer a criação do Ministério dos Povos Originários e outro voltado a pequenas e médias empresas, além de uma pasta da Igualdade Racial. O ex-presidente também afirmou que atuará no combate ao garimpo ilegal e que o Palácio do Planalto estará aberto para negros, indígenas, desempregados e pessoas com deficiência física. 

No ato, Lula fez um discurso de 26 minutos voltado principalmente à economia e ações sociais e afirmativas, além de voltar a fazer um aceno aos evangélicos. "A gente tem que olhar a Constituição, e ela tem que ser cumprida. Tem que olhar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, e ela tem que ser cumprida, e a gente tem que olhar a Bíblia, e ela tem que ser cumprida. Todos nós somos irmãos, somos filhos de Deus, e temos direito de viver com muita dignidade e com muito respeito", afirmou.

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De forma breve, o presidenciável criticou o presidente Jair Bolsonaro, sem citar o nome do chefe do Executivo nacional, e usou a maior parte do discurso para falar sobre problemas econômicos do país e prometer melhorias para o cenário, caso eleito. "Não queremos dinheiro em caixa, queremos dinheiro em infraestrutura, em transporte", disse Lula.

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Alexandre Kalil, candidato ao Governo de MG
Alexandre Kalil, candidato ao Governo de MG Alexandre Kalil, candidato ao Governo de MG

Em seguida, o petista elogiou o candidato ao Governo de Minas Gerais pelo PSD, Alexandre Kalil, que estava no palco, e afirmou que trabalhará para que ele seja eleito. No decorrer de sua fala, o presidenciável frisou em diversos momentos que pretende reforçar ações que reduzam o preconceito racial e de gênero.

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"Queremos que a mulher possa fazer o que ela quiser, do jeito que ela quiser. Queremos um país onde não haja discriminação racial, que pretos e brancos sejam tratados com respeito e com decência. Queremos dizer não ao racismo, queremos que o povo negro tenha o direito de ocupar os melhores empregos, os melhores cargos, as melhores universidades. Por isso, nós criamos cota neste país", afirmou.

Estava também no palco o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), que tem usado o nome do petista para buscar votos em Minas. Silveira discursou de forma breve e iniciou sua fala pedindo a saída do presidente Bolsonaro do cargo. O senador chegou a ser anunciado pelo presidente como líder do governo no Senado, mas recusou o convite.

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Segurança

O comício foi na praça da Estação, no centro da capital mineira. O espaço foi cercado para que os apoiadores fossem revistados na entrada. Eles tiveram também bolsas e mochilas revistadas. Um helicóptero circulou durante todo o tempo em que Lula esteve no local, assim como drones sobrevoaram próximo ao público.

Como publicado no R7, a segurança de Lula neste comício em Minas Gerais foi uma grande preocupação. A Polícia Federal (PF), responsável pela segurança de todos os presidenciáveis, colocou atiradores de elite (chamados de snipers) nos prédios ao redor do local. A reportagem apurou que a PF cogitou cancelar o evento por avaliar que o local, uma praça pública, seria muito inseguro. 

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