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Roberto Jefferson chega ao presídio de Benfica, no Rio de Janeiro

Ex-deputado deve ser transferido ainda nesta segunda-feira (24) para Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó 

Eleições 2022|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília


Roberto Jefferson se entregou na noite de domingo após atirar contra agentes da PF
Roberto Jefferson se entregou na noite de domingo após atirar contra agentes da PF

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) já está no Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. Ele chegou à unidade prisional na madrugada desta segunda-feira (24). A previsão é que o ex-parlamentar seja transferido, ainda nesta segunda, para Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó. A informação foi confirmada pela assessoria dele na manhã desta segunda.

Jefferson, presidente de honra do PTB, se entregou à Polícia Federal no início da noite de domingo (23). Desde o início do dia a PF tentava prendê-lo, mas o ex-deputado resistiu à ação policial, trocou tiros com agentes, jogou granadas contra os policiais e feriu dois federais.

Jefferson foi alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-deputado cumpria prisão domiciliar devido a uma série de ataques e ofensas nas redes sociais ao STF e aos ministros do Supremo. Ele é suspeito de chefiar uma organização criminosa com a finalidade de atentar contra a democracia e os poderes Legislativo e Judiciário.

De acordo com a defesa de Jefferson, ele está sendo preso ilegal e injustamente por injúria, que é um crime cujo tipo penal é de juizado especial.

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"A ministra ofendida por ele teria que ajuizar a ação na primeira instância, seguindo o acórdão do STF. [...] Roberto Jefferson está preso há um ano de forma ilegal e continua sem chance de defesa. Isso compromete toda a segurança jurídica. Ele foi preso por violar medidas cautelares que já se havia definido no STF que não deviam ser tratadas no Supremo. A suposta desobediência deveria ser remetida à seção judiciária do Distrito Federal," afirmou, ao R7, um dos advogados do ex-parlamentar. 

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"A forma emocional como ocorreram os fatos ontem é resultado de injustiça e indignação. A pessoa fica em surto psicológico. A pessoa não teve chance de defesa, isso é inaceitável, quando o próprio ofendido manda prender o suposto agressor", complementou.

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