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Brasileiros retidos na África do Sul têm volta prevista para segunda (6)

Voo fretado pela Embaixada do Brasil ainda depende de autorização do governo sul-africano, que decretou lockdown no país há uma semana

Internacional|Clarice Sá, do R7

Brinquedos infantis em Sea Point, na Cidade do Cabo, vazios durante o lockdown
Brinquedos infantis em Sea Point, na Cidade do Cabo, vazios durante o lockdown Brinquedos infantis em Sea Point, na Cidade do Cabo, vazios durante o lockdown

Cerca de 250 brasileiros retidos na África do Sul após decretação de lockdown por conta da pandemia do novo coronavírus têm voo previsto para voltar ao país na segunda-feira (6), de acordo com informações da Embaixada do Brasil no país. Uma lista com o nome de 242 pessoas foi enviada aos que preencheram formulário na Embaixada para que seja feita a conferência de seus nomes e de detalhes de grafia e de números de documentos.

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O governo brasileiro fretou um voo da South African Airways, mas ainda depende de autorização do governo sul-africano. A previsão é que a aeronave saia de Joanesburgo às 15h (horário local) com destino à Cidade do Cabo, onde mais cem brasileiros devem embarcar. A partida com destino a São Paulo está prevista para 18h10, no horário sulafricano.

Entre os brasileiros está um grupo de 30 pessoas que tentaram embarcar para São Paulo na quarta-feira (1), mas após 12 horas de espera, não conseguiram. Outros cerca de 300 brasileiros conseguiram, após dias marcados por incertezas, e já estão em solo brasileiro.

Alívio

A previsão do novo voo trouxe alívio especialmente após a dura espera no saguão do aeroporto de Joanesburgo, diz a contadora Clarissa Menezes de 40 anos, moradora de São Bernardo do Campo. "Fiquei bem emocionada. Acho que agora vamos".

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Clarissa, o marido e mais um casal de brasileiros estão hospedados em uma casa, de onde conseguem sair para fazer compras básicas em um mercado próximo, em meio ao lockdown, que é o nível máximo de restrição de circulação. "Dá para comprar itens essenciais. Muitas coisas estão bloqueadas. Não dá para comprar panela, talheres, copos, por não considerarem que são itens essenciais. Comida tem. Conseguimos comprar carne, massa, arroz, coisas fáceis de cozinhar e que rendem mais. Bebida alcóolica está proibida", conta. 

O missionário Márcio Damásio, de 52 anos, que mora no Paraná, não vê a hora de voltar para casa. Ele estava em Moçambique e lá teve de comprar um bilhete rumo a Joanesburgo. Ele está hospedado em uma pousada indicada pela Embaixada e, após receber custeio de companhia área por uma semana, há cinco dias arca todos os gastos com recursos próprios. 

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