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Casa Branca rejeita plano democrata para fim da paralisação

Medidas dos democratas não incluem os US$ 5 bilhões para o muro, que fazem parte das promessas-chave da campanha de Trump

Internacional|

Democratas planejam pacote de gastos em duas partes
Democratas planejam pacote de gastos em duas partes Democratas planejam pacote de gastos em duas partes

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou à Casa Branca líderes democratas e republicanos no Congresso nesta quarta-feira para um comunicado sobre segurança na fronteira, no 12º dia de uma paralisação parcial do governo federal provocada pela exigência do presidente republicano de 5 bilhões de dólares para financiar um muro na fronteira.

Autoridades do Departamento de Segurança Interna vão dar informações aos líderes do Congresso, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, no último dia do Congresso 2017-2018 liderado pelos republicanos.

Leia mais: Trump chama líderes do Congresso para reunião sobre fronteira

Não ficou claro se a reunião pode levar ao fim do impasse sobre o financiamento centrado na exigência de Trump de que seja incluído em qualquer medida de gastos o valor de US$ 5 bilhões (R$ 19,05 bi) para a construção do muro. Os democratas rejeitaram a exigência e partes do governo federal foram paralisadas desde 22 de dezembro devido à falta de recursos.

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Quando os democratas, liderados provavelmente por Nancy Pelosi, assumirem Câmara dos Deputados na quinta-feira, eles planejam aprovar um pacote de gastos em duas partes para acabar com a paralisação. Mas suas perspectivas de aprovação no Senado são sombrias, já que os republicados detêm a maioria.

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As medidas dos democratas não incluem os 5 bilhões de dólares para o muro --uma das promessas-chave da campanha de Trump-- e preparam o terreno para a primeira grande batalha do novo Congresso entre a Câmara democrata liderada por Pelosi e um Senado republicano liderado por Mitch McConnell.

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A Casa Branca rejeitou a proposta dos democratas.

"O plano de Pelosi é inaceitável porque não financia nossa segurança interna nem mantém famílias norte-americanas a salvo do tráfico de pessoas, drogas e do crime", disse Sanders em um comunicado divulgado na terça-feira.

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Trump continua comprometido com "um acordo que reabra o governo e mantenha os norte-americanos seguros", disse ela.

Trump disse no mês passado que ficaria "orgulhoso" em paralisar o governo, mas depois culpou os democratas.

McConnell disse que os republicanos do Senado não aprovarão uma medida de gastos que Trump não apoia.

O pacote de duas partes dos democratas inclui um projeto de lei para financiar o Departamento de Segurança Interna nos níveis atuais até 8 de fevereiro e fornecer 1,3 bilhão de dólares para cercas de fronteira e 300 milhões de dólares para outros itens de segurança de fronteira, incluindo tecnologia e câmeras.

A segunda parte do pacote financiaria agências federais que agora estão sem financiamento, como os Departamentos de Justiça, Comércio e Transporte, até 30 de setembro.

Trump diz que o muro é crucial para conter a imigração ilegal. Democratas discordam, com Pelosi chamando o muro de imoral, ineficaz e caro. Trump repetidamente disse durante a campanha presidencial que o México pagaria pelo muro, mas o México se recusou e os contribuintes dos EUA provavelmente vão arcar com o custo.

O pacote democrata poderia colocar Trump e seus aliados republicanos em uma posição difícil. Se rejeitarem os projetos de financiamento para os departamentos que não têm conexão com a questão da segurança na fronteira, os republicanos podem ser acusados de manterem esses órgãos públicos e seus 800 mil trabalhadores reféns do desejo de Trump de construir um muro.

Veja a galeria: Cansados de esperar resposta, imigrantes violam fronteira dos EUA

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