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Contracheque que pertenceu a soldado romano há mais de 2 mil anos é encontrado em Israel

Documento escrito em papiro do ano de 72 mostra pagamento, descontos e funções exercidas pelo militar 

Internacional|Matheus Borges*, do R7

Papiro é um dos três documentos de pagamento de soldados romanos encontrados em todo o mundo
Papiro é um dos três documentos de pagamento de soldados romanos encontrados em todo o mundo Papiro é um dos três documentos de pagamento de soldados romanos encontrados em todo o mundo

Documento do ano 72 d.C., que registrava o pagamento de um soldado romano, foi encontrado durante as escavações no palácio de Masada, em Israel, pelas Autoridades Israelenses de Antiguidades (IAA). 

O contracheque escrito em papiro teria sido encaminhado a um membro do Exército que lutou na primeira guerra judaico-romana e é um dos únicos registros de remuneração de oficiais do Império Romano encontrados em todo o mundo. 

O antigo registro apresenta informações sobre as funções exercidas pelo militar, descontos sobre vestimentas usadas e equipamentos para o cavalo, além de mostrar que estavam no segundo período de pagamento dos três que existiam durante o ano.

"Surpreendentemente, os detalhes mostram que os descontos quase superaram o salário do soldado. O documento nos dá apenas um vislumbre do pagamento que ele recebia durante o ano, mas deixa claro que, apesar dos riscos do trabalho, os soldados não ficavam no Exército pelo pagamento", afirma o doutor Oren Ableman, pesquisador e curador da IAA.

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Ableman acrescenta que os militares romanos sempre ficavam com uma parte dos espólios da guerra, como barras de ouro ou joias. No entanto, isso não entrava no pagamento oficial e era uma das maiores fontes de renda dos soldados.

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O palácio de Masara foi construído pelo rei Herodes, o Grande, entre 37 a.C. e 31 a.C. Ele também era utilizado como forte militar, principalmente durante a guerra entre judeus e romanos.

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Durante o conflito, apelidado de A Grande Revolta, a fortaleza foi tomada pelos sicários, grupo militar judeu especializado em assassinatos.

No entanto, foi retomada pelos romanos, pouco tempo depois, após eles terem se unido a prisioneiros dos hebreus, o que totalizou mais de 15 mil homens e mulheres.

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