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Coreia do Norte afirma que fez simulação de ataque nuclear no Mar do Leste

Mais cedo, a Coreia do Sul afirmou que o país comunista havia lançado dois mísseis de curto alcance, que caíram nas águas

Internacional|Do R7, com AFP e EFE


Teste foi resposta a manobras da Coreia do Sul e dos EUA
na região, disse o país comunista
Teste foi resposta a manobras da Coreia do Sul e dos EUA na região, disse o país comunista

A Coreia do Norte confirmou que os dois mísseis balísticos de curto alcance disparados nesta quarta-feira se referem a uma “simulação de ataque nuclear tático” e uma resposta às manobras realizadas pelos Estados Unidos e pela Coreia do Sul. As informações são da KCNA, agência oficial de notícias norte-coreana.

Mais cedo, o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) e o governo do Japão informaram que os mísseis não tinham atingido alvos no mar do Japão.

"Nossos militares detectaram dois mísseis balísticos de curto alcance lançados pela Coreia do Norte da área de Sunan (onde está localizado o Aeroporto Internacional de Pyongyang) no mar do Leste, entre 23h40 e 23h50 (hora local, 12h40-12h50, de Brasília)", disse o JCS em um comunicado.

O órgão militar falou inicialmente, tal como as autoridades japonesas, no lançamento de um único projétil.

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Os projéteis voaram cerca de 360 quilômetros antes de atingir a água, acrescentou o JCS, ao observar que as autoridades sul-coreanas e norte americanas tentavam confirmar e analisar dados sobre o incidente.

O lançamento acontece depois que os Estados Unidos enviaram, nesta quarta (30), um bombardeiro estratégico B-1 para a península coreana como parte de seus grandes exercícios conjuntos com a Coreia do Sul, os Ulchi Freedom Shield (UFS).

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Os dois países também afirmaram que a manobra é uma resposta "ao que a Coreia do Norte assegura ter sido o lançamento de um foguete espacial", segundo o Ministério da Defesa sul-coreano.

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No último dia 24 de agosto, Pyongyang lançou um foguete Chollima-1 para tentar, sem sucesso, colocar em órbita, pela segunda vez neste ano, um satélite espião, uma ação que os aliados consideraram como um teste secreto da tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), algo que é proibido pelas resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

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Na semana passada, a Coreia do Norte já havia alertado para o fato de que a execução destas manobras militares poderia acabar desencadeando uma “guerra termonuclear”.

70 anos da zona desmilitarizada das Coreias do Sul e do Norte

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