Coreia do Norte lamenta condenação da ONU a lançamento de míssil intercontinental
Projétil disparado na última sexta-feira (18) caiu no mar em área que pertence à Zona Econômica Exclusiva do Japão
Internacional|Do R7
![Míssil norte-coreano intercontinental caiu na Zona Econômica Exclusiva do Japão](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/HTQANEWM55LNXO23JAZ2YGKU7Y.jpg?auth=c938759af0e4d45d65d57d41b691fbb85a6473a040f789a2e1bbc8b14f512707&width=1024&height=678)
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte assegurou neste domingo (20), em nota, que "lamenta profundamente" a condenação do lançamento de um míssil intercontinental por parte do secretário-geral da ONU, António Guterres, reportou a agência estatal KCNA.
"Lamento profundamente a atitude deplorável do secretário-geral da ONU, que passou por cima dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e do próprio papel de imparcialidade, objetividade e equidade em todos os assuntos", afirmou Choe Son Hui.
Além disso, o ministro norte-coreano tachou Guterres de "fantoche dos Estados Unidos".
O exército norte-coreano efetuou na sexta-feira (18) o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês), que caiu nas águas da Zona Econômica Exclusiva do Japão.
Este lançamento foi condenado por parte dos dirigentes ocidentais e de países vizinhos, como Japão e Coreia do Sul, além do secretário-geral da ONU. Guterres instou Pyongyang a "desistir de imediato de realizar mais ações de provocação".
Depois que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, dissera em setembro que o país que o mandatário comanda era um Estado nuclear "de forma irreversível", os Estados Unidos reforçaram a cooperação militar com Japão e Coreia do Sul, inclusive com o envio de um estratégico avião bombardeiro.
Em resposta, a Coreia do Norte efetuou vários lançamentos de mísseis de média e longa distância nas últimas semanas.
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A Coreia do Norte intensificou nos últimos três anos os disparos de mísseis no mar do Japão, testes que o país chama de exercícios militares, mas que, no fundo, são uma demonstração de força à Coreia do Sul, Estados Unidos e demais países ocidentais. Nas próximas imagens, relembre a sequência de lançamentos que a Coreia do Norte fez nos últimos meses