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Coreia do Norte realiza exercícios de artilharia na fronteira com o Sul

Ministério da Defesa do Sul lamentou o gesto, que considera violar o acordo assinado por Kim Jong-un e pelo presidente sul-coreano, Moon Jae-in

Internacional|Da EFE

Kim Jong-un visitou destacamento militar na região
Kim Jong-un visitou destacamento militar na região Kim Jong-un visitou destacamento militar na região

A Coreia do Norte realizou um exercício de artilharia em uma ilha próxima à fronteira marítima ocidental com a Coreia do Sul, uma ação condenada nesta segunda-feira (25) por Seul, sem especificar quando ocorreu, considerando que representa uma violação do que foi acordado pelos dois países vizinhos no país na cúpula de Pyongyang no ano passado.

O exercício foi realizado na ilha de Changri, localizada no Mar Amarelo (chamado Mar do Oeste nas duas Coreias), cerca de 15 quilômetros ao norte da divisão marítima, aproveitando o fato do líder norte-coreano Kim Jong-un, ter visitado um destacamento militar no local, confirmou um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul à Agência Efe.

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O Ministério da Defesa do Sul lamentou o gesto, que considera violar o acordo assinado pelo próprio Kim e pelo presidente sul-coreano, Moon Jae-in, para reduzir as tensões militares.

Changri, localizado a cerca de 130 quilômetros da cidade portuária de Incheon, na Coreia do Sul, fica muito perto da chamada Linha de Fronteira do Norte (LLN), desenhada por Seul e Washington no final da Guerra da Coreia e cujo traçado é rejeitado por Pyongyang, pois considera que as águas territoriais permanecem.

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A agência de notícias estatal norte-coreana "KCNA" explicou que Kim ordenou que os soldados presentes na ilha "estabelecessem um sistema robusto", com o objetivo de garantir "total preparação para realizar uma missão de combate a qualquer momento".

"Pedimos que Coreia do Norte cesse imediatamente todas as ações militares nas áreas de fronteira, que temem aumentar as tensões militares e que cumpram totalmente o pacto (do ano passado)", explicou Choi Hyun, porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, em entrevista coletiva.

Após a abordagem inter-coreana de 2018, a falta de progresso nas negociações sobre desnuclearização com os Estados Unidos (especialmente em termos da suspensão de sanções ou reativação de projetos de cooperação entre as duas Coreias) levou Pyongyang a retomar uma atitude mais hostil com Washington e com a Coreia do Sul.

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