Defesa pede anulação do julgamento do traficante 'El Chapo'
Advogados de Joaquín Guzmán alegam que um dos jurados teria sido 'influenciado' pela cobertura do caso na mídia
Internacional|Do R7
![El Chapo foi condenado à prisão perpétua no início de 2019](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/CVUGH7FO2JIIJLO2XFHHU6ESOE.jpg?auth=7772c400f341c7b49bb9e812bfbca9f1230a23ef334bd1a0038b0d5ebae667cc&width=760&height=546)
A corte de apelações de Nova York ouviu nesta segunda-feira (25) as argumentações orais no âmbito da apelação do narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán, cujos advogados tentam anular o julgamento que o condenou à prisão perpétua nos Estados Unidos.
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A defesa pediu em setembro do ano passado um novo julgamento, argumentando que o realizado em 2019 foi ofuscado "por um excesso desenfreado e pela extrapolação de limites tanto do governo quanto do sistema judiciário".
Os principais argumentos da defesa se baseiam em que um dos jurados, sob a condição de anonimato, contou ao site de notícias Vice que ele e outros souberam do caso pela imprensa e nas redes sociais durante o processo, o que era proibido.
Os advogados também argumentam que o isolamento total de El Chapo desde a sua extradição aos Estados Unidos, em janeiro de 2017, os impediu de colaborar em sua defesa antes e durante o julgamento.
O juiz da corte de apelações do segundo circuito de Nova York, Michael H. Park, assegurou que, assumindo que tudo o que está nas informações da imprensa está certo, não lhe pareceria "suficiente para realizar um novo julgamento".
Os promotores também refutaram as alegações da defesa.