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Dose de reforço será obrigatória na França para profissionais da saúde

Medida tem o objetivo de conter a propagação do vírus em hospitais e também será válida para bombeiros

Internacional|

Profissional da saúde prepara uma dose da vacina contra a Covid em Nice
Profissional da saúde prepara uma dose da vacina contra a Covid em Nice Profissional da saúde prepara uma dose da vacina contra a Covid em Nice

A França tornará obrigatória a dose de refordo da vacina contra a Covid-19 para trabalhadores da saúde e bombeiros. A medida tem o objetivo de conter a propagação do vírus em alguns hospitais.

O ministro da Saúde, Olivier Véran, destacou neste sábado (18), em entrevista à estação Inter da França, que a vacinação deve ser acelerada contra a variante Ômicron, que é "muito mais contagiosa" do que o delta, e que pode ser maioria na França em duas semanas.

“Quem não for vacinado ficará contaminado e haverá casos graves”, alertou, após insistir que o objetivo da generalização da vacinação é “evitar a sobrecarga hospitais”. A este respeito, lembrou que já existem 52 milhões de pessoas vacinadas no país, mas cerca de cinco milhões continuam sem imunização.

Seu departamento estima que entre 7 e 10% das infecções atualmente ocorrem pela variante Ômicron e que, dada a velocidade de propagação, essa porcentagem aumentará para 25-30% em uma semana e mais de 50% em duas.

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Hospitais que colocam o cuidado em risco

O ministro explicou que devido a essa dinâmica, várias fontes de contágio já foram declaradas em hospitais da região de Paris, e que isso justifica a extensão da obrigação de vacinar os trabalhadores da saúde e bombeiros com a dose de reforço, a partir de 30 de janeiro.

"Não queremos ficar como na Escócia", argumentou, "onde 25% ou 30% dos profissionais da saúde não podem trabalhar porque tiveram contato com pessoas infectadas e estão em quarentena."

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No final de um Conselho de Defesa presidido por Emmanuel Macron, o primeiro-ministro francês Jean Castex anunciou ontem que em janeiro seu governo levará ao Parlamento um projeto de lei para converter um certificado sanitário em um certificado de vacinação.

Isso significa que os testes não poderão ser usados ​​para validar o certificado, que na França é imprescindível para tomar um drink em um bar ou restaurante, mas também para ir ao cinema, a um show ou a um estádio. 

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Véran adiantou que durante o debate parlamentar também será examinado se a vacinação será imprescindível para o transporte de longa distância, como trem, ônibus ou avião.

Vacinação obrigatória para trabalhar

Ele também considerou "uma questão legítima" a possibilidade de impor o atestado de saúde para o trabalho.

Nesse caso, apontou, além da vacinação, haveria a possibilidade de validá-la com um teste negativo, como tem acontecido até agora.

Questionado sobre o motivo pelo qual a obrigatoriedade da vacinação não é estabelecida de forma geral, diz que está "convicto de que o atestado sanitário é mais eficaz do que um sistema de multas".

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A razão é que o refratário estaria disposto a pagar multa toda semana e não se vacinar, enquanto o atestado o obriga para ter uma vida social.

O ministro da Saúde indicou que "se tudo correr bem", a vacinação de todas as crianças dos 5 aos 11 anos, de forma voluntária, poderá começar na França no dia 22.

O país já começou a campanha para crianças com uma doença de risco ou que convivam com imunodeprimidos, mas quanto ao resto, não foram ainda recebidas todas as opiniões de diferentes instâncias de especialistas.

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