Resumindo a Notícia
- Os EUA disseram que manterão as sanções econômicas contra a Venezuela
- Os americanos exigem que os venezuelanos restabeleçam o Estado democrático de Direito
- Os dois países se reaproximaram nos últimos meses, com pequenas negociações diplomáticas
- Nicolás Maduro pediu aos EUA, na última semana, que as sanções fossem derrubadas
Nicolás Maduro caminha em frente aos quadros de Simón Bolívar e Hugo Chávez
Miguel Gutiérrez/EFE - 12.1.2023Os Estados Unidos responderam ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que manterão "intacta" a política de sanções contra o país sul-americano até que sejam dados passos concretos para o "regresso à democracia".
"Enquanto Maduro e seus seguidores continuarem a reprimir o povo venezuelano e a desviar recursos para práticas corruptas, continuaremos a pressionar o regime com sanções", afirmou nesta segunda-feira (16) à EFE um porta-voz do Departamento de Estado americano.
Maduro pediu na quinta-feira (12) passada ao presidente dos EUA, Joe Biden, que suspendesse "todas as sanções" aplicadas à Venezuela, que, segundo ele, são "criminosas".
Em resposta, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA instou Maduro a sentar-se com a opositora Plataforma Unitária para "resolver os problemas da Venezuela e restaurar a democracia e o Estado de Direito" no país.
"Nossa política de sanções à Venezuela permanece intacta. Continuaremos a impor sanções à Venezuela para apoiar o regresso à democracia", ressaltou.
Na semana passada, Maduro disse que nos últimos oito anos "o imperialismo e seus débeis e extremistas lacaios roubaram da Venezuela a quantia de 411 milhões de dólares por dia", o que ele qualificou como "roubo criminoso".
O governo Biden condicionou o alívio das sanções aos acordos que Maduro fizer com a oposição nas negociações que estão ocorrendo na Cidade do México. Os Estados Unidos deixaram de reconhecer há duas semanas a presidência interina do opositor Juan Guaidó na Venezuela, mas também não reconhecem o governo de Maduro como legítimo.