EUA liberam documentos sobre assassinato do presidente Kennedy
De acordo com Joe Biden, parte dos arquivos foram mantidos em sigilo por motivos de segurança nacional
Internacional|Do R7
![John F. Kennedy foi assassinado na cidade de Dallas, em 1963](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/26HBC3JEFJLMDFO56VLJBJOD4M.jpg?auth=1d885fdfee2dedc0cc2afddcd293193bb07a9d34fd192ca1354e5c23df4a6350&width=1024&height=683)
Os Arquivos Nacionais dos Estados Unidos liberaram, nesta quinta-feira (15), milhares de documentos sobre o assassinato do presidente John F. Kennedy, em 1963. Segundo os Arquivos Nacionais, foram divulgados 12.879 arquivos, mas a Casa Branca impediu a publicação de outros milhares, alegando razões de segurança nacional.
De acordo com a fonte, foram liberados 97% dos registros, que somam aproximadamente 5 milhões de páginas. O presidente americano, Joe Biden, comentou em um memorando que continuará mantendo em sigilo uma quantidade "limitada" de documentos.
"O adiamento temporário contínuo da divulgação pública desta informação é necessário para nos proteger de um dano identificável à defesa militar, às operações de Inteligência, à aplicação da lei ou à condução das Relações Exteriores", disse o chefe de Estado.
A Comissão Warren, que investigou o ataque a tiros contra o carismático presidente de 46 anos, determinou que o crime foi obra de um antigo franco-atirador da Marinha, Lee Harvey Oswald, que agiu sozinho.
No entanto, essa conclusão formal foi insuficiente para sufocar a especulação de que um complô mais sinistro estaria por trás do assassinato do 35º presidente dos Estados Unidos.
Os estudiosos de Kennedy afirmam que é pouco provável que os documentos que ainda estão conservados nos arquivos contenham revelações explosivas ou ponham fim às teorias conspiratórias sobre o assassinato.
Oswald desertou para a União Soviética em 1959, mas retornou aos Estados Unidos em 1962. Foi assassinado a tiros dois dias depois de matar Kennedy pelo proprietário de uma casa noturna, Jack Ruby, quando estava sendo transferido para a prisão da cidade.
Um número significativo dos arquivos publicados nesta quinta-feira está relacionado com Oswald, as viagens internacionais que fez e contatos nas semanas, meses e anos prévios ao assassinato de Kennedy.
Centenas de livros e filmes, como o longa de Oliver Stone JFK (1991), alimentaram a indústria da conspiração, apontando o dedo para os rivais da Guerra Fria — União Soviética e Cuba —, a máfia e, inclusive, o vice-presidente de Kennedy, Lyndon Johnson.
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A publicação dos documentos cumpre com uma lei do Congresso de 26 de outubro de 1992 segundo a qual os registros de assassinatos que estão nos Arquivos Nacionais devem ser publicados na íntegra e sem edição 25 anos depois.
Milhares de documentos relacionados com o assassinato de Kennedy nos Arquivos Nacionais foram publicados durante o mandato de Donald Trump, mas o ex-presidente também manteve o sigilo de outros por motivos de segurança nacional.
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As decorações de Natal da Casa Branca estão prontas para as festividades de fim de ano. A residência oficial e principal local de trabalho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu diversos enfeites natalinos, e tudo foi compartilhado nas redes sociais. Veja as fotos *Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques