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Ex-mulher de Nisman diz que promotor argentino foi "vítima de homicídio"

"Alberto Nisman não se suicidou. Alberto Nisman foi morto", disse a juíza

Internacional|

A ex-mulher do falecido Alberto Nisman, a juíza Sandra Arroyo Salgado, querelante na causa que investiga a morte do promotor que denunciou a presidente argentina, afirmou nesta quinta-feira (5) que seu ex-marido foi "vítima de homicídio sem lugar a dúvidas".

"Alberto Nisman não se suicidou. Alberto Nisman foi morto", disse a juíza, em entrevista coletiva na qual apresentou as conclusões do relatório elaborado por seus próprios peritos sobre o promotor que foi achado morto em 18 de janeiro com um tiro na cabeça, em circunstâncias ainda não esclarecidas.

A magistrada disse que, com base na análise das provas colhidas no apartamento de Nisman, foram descartadas as hipótese de um acidente ou de um suicídio.

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Para Sandra, que junto às duas filhas que teve com o promotor e à mãe do mesmo integra a denúncia neste caso, a morte de Nisman constituiu um "fato de magnitude criminosa".

Nisman, que investigava o atentado de 1994 contra uma associação judia, foi encontrado morto quatro dias após denunciar a presidente argentina, Cristina Kirchner, pelo suposto encobrimento dos iranianos acusados pelo ataque.

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Sandra sustentou que "a morte violenta" de Nisman ocorreu em um "contexto político e judicial" que "marcou totalmente a institucionalidade da República, além de pôr em xeque o papel do Estado nacional frente à comunidade internacional em matéria de terrorismo".

Segundo a juíza, Nisman não morreu de forma instantânea mas agonizou, seu corpo não apresentava espasmo cadavérico — contra o que afirmou a promotora do caso —, foi movido de sua posição original e não havia presença de álcool em sangue. 

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