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FBI participará de investigação sobre explosão em Beirute

Governo do Líbano pediu ajuda da agência norte-americana para apurar responsabilidades sobre a megaexplosão na zona portuária da capital

Internacional|Da EFE

Ex-embaixador dos EUA no Líbano, David Hale prometeu ajuda do FBI
Ex-embaixador dos EUA no Líbano, David Hale prometeu ajuda do FBI Ex-embaixador dos EUA no Líbano, David Hale prometeu ajuda do FBI

A convite do governo do Líbano, o FBI participará da investigação sobre a grande explosão ocorrida na semana passada na zona portuária de Beirute, anunciou nesta quinta-feira (13) o subsecretário de Assuntos Políticos dos Estados Unidos, David Hale, durante uma visita à capital libanesa.

Leia também: Parlamento do Líbano prorroga emergência por explosão e covid-19

"O FBI logo se juntará aos investigadores libaneses e internacionais a convite dos libaneses, para ajudar a responder as perguntas que todos estão fazendo sobre as circunstâncias que levaram a esta explosão," disse Hale, que foi embaixador no Libano de 2013 a 2015.

De acordo com o subsecretário, esta é uma das muitas formas de Washington ajudar o Líbano após a explosão de quase 3 mil toneladas de nitrato de amônio que estavam armazenadas no porto de Beirute há seis anos, deixando mais de 170 mortos e 6 mil feridos.

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Agenda em Beirute

Hale, que falou com a imprensa depois de uma visita ao bairro de Gemmayze, um dos mais afetados pela explosão, comentou que durante a visita, que terminará no sábado, ele se encontrará com políticos, autoridades, membros da sociedade civil e líderes religiosos.

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O representante americano pediu para que os libaneses continuem trabalhando juntos com o objetivo de "fazer as reformas necessárias para trazer a transformação" que o país precisa e defendeu "o fim dos governos disfuncionais e de promessas não cumpridas".

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"Estamos, verdadeiramente, a caminho de restaurar o que acredito que todos os libaneses querem ver: um Líbano liderado pelo povo libanês e satisfazendo as suas ambições e necessidades, não as dos outros", acrescentou.

A tragédia em Beirute levou à renúncia de todo o gabinete de governo do primeiro-ministro Hassan Diab e pesou sobre o presidente libanês, Michel Aoun, que na quarta-feira reconheceu que estava ciente da presença de "grandes quantidades" de nitrato de amônio no porto de Beirute duas semanas antes da explosão.

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