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Filipinas simulam ataque com jatos d’água após cerco de barcos chineses e choque de propósito

Embarcação filipina levava comida a pescadores quando duas fragatas da China dispararam canhões d’água e destruíram radares

Internacional|Do R7

Filipinas usam canhões d'água em simulação de ataque de navio com contrabando (Divulgação/Guarda Costeira das Filipinas – 07.05.2024)

O Centro Marítimo Nacional das Filipinas simulou uma resposta coordenada e um ataque — com várias embarcações e o uso de canhões d’água — a um suposto navio agressor nas águas do país. A divulgação das imagens, nesta terça-feira (7), ocorre uma semana após navios da China cercarem, dispararem jatos d’água e baterem, de propósito, em um barco filipino com comida para pescadores.

O incidente do dia 30 de abril, no Mar do Sul da China, agravou a já conturbada diplomacia entre os dois países. A região abriga um corredor marítimo essencial para o comércio mundial, responsável por escoar e transportar US$ 3 trilhões de mercadorias para o ano.

Filipinas usam canhões d'água em simulação de ataque de navio com contrabando (Divulgação/Guarda Costeira das Filipinas – 07.05.2024)

O treinamento divulgado hoje usou de exemplo um pesqueiro de outro país invasor e supostamente usado para contrabando.

Filipinas usam canhões d'água em simulação de ataque de navio com contrabando (Divulgação/Guarda Costeira das Filipinas – 07.05.2024)

Apesar da simulação, o presidente das Filipinas tratou de colocar panos quentes depois do episódio com a China na semana passada. Ferdinand Bongbong Marcos já avisou que não vai equipar os navios das Filipinas com canhões d’água para retaliar os chineses quando houver uma suposta agressão.

“O que estamos fazendo é defender nossa soberania no oeste das Filipinas e não temos a intenção de atacar ninguém com canhões d’água ou promover qualquer outra atitude ofensiva que cause danos. Não é algo que esteja nos planos. [...] Não vamos perseguir a Guarda Costeira da China ou quaisquer outros navios chineses porque, simplesmente, não é a missão da nossa Guarda Costeira ou da Marinha, de começar a aumentar as tensões. Pelo contrário, é precisamente baixar as tensões”, avisou.

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