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Governo argentino envia o Exército para combater narcotráfico em Rosário

Em 2022, cidade teve uma média de 22 homicídios por 100 mil habitantes, número cinco vezes maior do que o restante do país

Internacional|Do R7, com AFP


Presidente da Argentina envia o exército para combater o narcotráfico em Rosário
Presidente da Argentina envia o exército para combater o narcotráfico em Rosário

Alberto Fernández, presidente da Argentina, anunciou nesta terça-feira (7) o envio de 1.400 soldados das forças de segurança nacional para ajudar no combate ao narcotráfico em Rosário, cidade com maior taxa de homicídios do país. 

Rosario se tornou noticial mundial na última semana depois que o mercado dos sogros de Lionel Messi foi alvejado por 14 tiros. Os criminosos, além dos disparos, deixaram um bilhete ameaçando o jogador argentino e sua família. Os motivos por trás do ataque ainda estão sendo investigados. 

Diversos bairros da cidade sofrem com tiroteios, muitas vezes com vítimas inocentes, inclusive crianças. Segundo as autoridades, a violência em Rosario é resultado de disputas territoriais de narcotraficantes. 

A medida adotada pelo governo argentino surpreende, pois cada cidade e província dispõe de sua própria polícia, e intervenções de forças de segurança federais não são comuns. 

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Alberto Fernández também anunciou a participação do Exército, por meio de seu corpo de engenharia, "na urbanização dos bairros populares, acelerando as tarefas necessárias".

Na Argentina, as forças armadas são proibidas por lei de participar de operações de segurança em território nacional, no entanto, está previsto que o Exército coopere nos esforços de socorro aos cidadãos, como fizeram durante a pandemia, lembrou Fernández.

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As medidas adotadas pelo presidente visam dar uma resposta à crescente onda de violência na cidade. Rosario teve uma média de 22 homicídios por 100 mil habitantes em 2022, cinco vezes maior que a média do país. 

"A luta contra o crime organizado não chegou aos resultados esperados. O crime organizado não se desenvolve de um dia para o outro, leva tempo para tomar territórios e cooptar aliados. É isso que garante sua impunidade. Entendo que Rosario precisa de nós, sei que suas forças de segurança são insuficientes", disse Fernández.

Além das medidas ostensivas, o presidente da Argentina também anunciou a criação de um escritório especializado para “ter maior eficiência no monitoramento da lavagem de dinheiro, derivada do narcotráfico”, disse, acrescentando que serão adicionadas 600 câmeras de vigilância com facial.

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