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Hackers ucranianos enviam R$ 125 mil em brinquedos eróticos para militar russo

Grupo intitulado como 'resistência cibernética' invadiu conta de homem e encomendou itens com o dinheiro da própria vítima

Internacional|Larissa Crippa*, do R7

Kiber Sprotyv (Resistência Cibernética) é uma rede de hackers voluntários ucranianos que atua desde 2014
Kiber Sprotyv (Resistência Cibernética) é uma rede de hackers voluntários ucranianos que atua desde 2014 Kiber Sprotyv (Resistência Cibernética) é uma rede de hackers voluntários ucranianos que atua desde 2014

Um grupo de hackers ativistas, conhecidos como 'Kiber Sprotyv' (Resistência Cibernética), entrou nas contas de um militar voluntário das tropas russas no começo deste mês e encomendou US$ 25 mil, aproximadamente R$ 125 mil, em brinquedos eróticos, utilizando o dinheiro e o login do próprio homem.

Essa verba seria destinada para a compra de drones, já que Mikhail Luchin, alvo da invasão digital, é um financiador frequente do conflito. Além de ter se voluntariado para as forças, Luchin também é blogueiro, e expressa seus ideais em suas redes, atraindo atenção de militantes ucranianos.

"Ele é um criminoso de guerra, voluntário, blogueiro e agora proprietário de brinquedos eróticos", disseram os hackers em um comunicado postado no Telegram, "Agora, em vez de drones, ele poderá enviar caminhões cheios de coisas muito mais úteis para o povo russo", debocharam.

A postagem, feita em 3 de abril, também continha provas do ato, como capturas de tela da conta de Luchin no AliExpress (loja online chinesa) e os pedidos. Dias depois, o militar publicou que realmente tinha sido hackeado e que conseguiu recuperar grande parte do dinheiro, mas aproximadamente US$ 250, cerca de R$ 1.250, em produtos eróticos foram entregues em sua residência.

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Na publicação, Luchin expressou sua revolta e lamentou não possuir "mísseis Kalibr" para atingir os hackers. O Kiber Sprotyv ainda rebateu essas alegações, afirmando que o homem estava mentindo sobre ter conseguido o dinheiro de volta.

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Em resposta final, Luchin apenas disse que abriria uma loja de produtos eróticos na Rússia e que agora estava motivado a comprar ainda mais drones do que antes. O grupo hacker continua observando o alvo de perto, postando novas informações sigilosas e polêmicas de Luchin em seu canal do telegram sempre que possível.

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