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Holanda: partido de direita vence eleição legislativa e terá maior bancada no Parlamento

Partido pela Liberdade, liderado por Geert Wilders, conquistou 37 das 150 cadeiras em disputa, mas precisará fazer coalizações

Internacional|Do R7


Geert Wilders, líder do Partido pela Liberdade
Geert Wilders, líder do Partido pela Liberdade

O Partido pela Liberdade (PVV), liderado por Geert Wilders, terá ao maior número de cadeiras no Parlamento da Holanda. Com 98,5% dos votos apurados, a direita conquistou 37 das 150 cadeiras em disputa, à frente do bloco de esquerda, com 25 cadeiras.

O PVV conseguiu 17 cadeiras a mais do que nas últimas eleições legislativas na Holanda, quando elegeu 20 parlamentares. Em seguida, aparece o bloco de esquerda, formado pelo social-democrata PvdA e pelos verdes do GroenLinks (GL), que conseguiu oito cadeiras a mais, chegando a 25.

O partido liberal de direita VVD, ao qual pertence o primeiro-ministro em fim de mandato Mark Rutte e que foi liderado nessa campanha pela turco-holandesa Dilan Yeşilgöz com promessas de uma política dura em matéria de imigração e asilo, sofreu um duro golpe eleitoral, perdendo 10 assentos e ficando com 24 parlamentares.

Em quarto lugar está o Novo Contrato Social (NSC), liderado por Pieter Omtzigt, que entra pela primeira vez no Parlamento já com 20 cadeiras.

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Além do VVD, os outros três partidos que formam a atual coligação governamental com Rutte, que é a mesma que governou a Holanda entre 2017 e 2021, não conquistaram um bom resultado nas urnas.

O liberal de esquerda D66 perdeu 15 assentos e agora tem nove, enquanto o democrata-cristão CDA ficou com cinco após perder 10. Já o quarto parceiro de coalizão, a União Cristã, passou de cinco para três.

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O partido dos agricultores BBB, que só tinha no Parlamento a sua líder Caroline van der Plas, conquistou mais seis cadeiras, o que pode lhe garantir um lugar na mesa de negociações do futuro governo.

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A imprensa holandesa fala, nesta quinta-feira (23), de uma “avalanche política” e que o país "deu uma guinada à direita”, e destacam os dilemas que enfrentam agora os grandes partidos que ficaram atrás de Wilders nas urnas, uma vez que o PVV não conseguirá governar sozinho e precisa, como é habitual no país, de pelo menos dois parceiros de coligação.

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Todas as atenções estão voltadas para o VVD e o NSC, dois partidos de centro-direita, que poderiam sentar-se à mesa de negociações com o PVV, embora Yeşilgöz tenha salientado ontem à noite que não se vê em um gabinete em que Wilders seja primeiro-ministro.

Wilders afirmou ontem à noite que não promoverá medidas anti-islâmicas como a proibição do Corão ou o fechamento de escolas islâmicas (dois pontos do seu programa eleitoral) e prometeu respeitar a Constituição, em uma tentativa de pavimentar o caminho para as negociações, que terão início oficialmente na sexta-feira (24).

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