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Indonésia aprova vacina da Sinovac para uso emergencial

Dados provisórios apontam que imunizante é 65,3% eficaz, número menor do que o anunciado no Brasil e na Turquia

Internacional|

Indonésia aprova uso emergencial de vacina chinesa contra covid-19
Indonésia aprova uso emergencial de vacina chinesa contra covid-19 Indonésia aprova uso emergencial de vacina chinesa contra covid-19

A Indonésia deu à vacina do laboratório chinês Sinovac sua primeira aprovação para uso emergencial fora da China nesta segunda-feira (11), em um momento em que o quarto país mais populoso do mundo lança uma campanha nacional de vacinação para conter a alta das mortes e das infecções pela covid-19.

A falta de dados e as eficácias diferentes da vacina relatadas por países distintos pode minar a confiança no imunizante, disseram especialistas.

Dados provisórios de testes em estágio avançado em humanos da CoronaVac mostraram que ela é 65,3% eficaz, disse a agência de alimentos e medicamentos da Indonésia BPOM, um número menor do que os anunciados no Brasil e na Turquia, países que ainda não iniciaram a vacinação.

"Esses resultados atendem aos requisitos da Organização Mundial de Saúde de uma eficácia mínima de 50%", disse a presidente da BPOM, Penny K. Lukito, em entrevista coletiva.

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Na semana passada, o Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo e que realizou os testes com a CoronaVac no Brasil, disse que a potencial vacina tem eficácia de 78%, mas se recusou a detalhar os dados de estudo que foram enviados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com o pedido para uso emergencial no Brasil.

O presidente da Indonésia, Joko Widoko, deve receber a primeira dose da vacina na quarta-feira em um sinal dado à prioridade para a vacinação em um país com 270 milhões de pessoas que teve menos sucesso que seus vizinhos do sul da Ásia na contenção do vírus.

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Ceticismo com a vacina

Mas alguns especialistas em saúde pública questionam quão eficiente a vacinação será, dada o número limitado de doses disponível, desafios logísticos em milhares de ilhas e ceticismo com a vacina.

Uma autoridade do BPOM disse que 25 voluntários do estudo indonésio foram infectados para se chegar ao dado de eficácia, mas não deu mais detalhes.

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Dale Fischer, da Universidade Nacional de Cingapura, disse durante a conferência Reuters Next nesta segunda que não divulgar dados detalhados pode ser problemático para uma vacinação rápida.

"A comunicação é mais importante do que nunca", disse ele.

A Indonésia registrou mais de 24.343 mortes e 836.700 casos de Covid-19. Mais de um décimo das mortes aconteceram nas duas últimas semanas.

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