Uma jornalista de 29 anos morreu em consequência dos ferimentos à bala durante uma série de distúrbios ocorridos na noite da quinta-feira (18) em Londonderry, na Irlanda do Norte, em um incidente que a polícia está tratando como "terrorismo".
A polícia da Irlanda do Norte já abriu uma investigação por assassinato e apontou nesta sexta-feira (19) dissidentes republicanos como possíveis autores da morte da repórter Lyra McKee.
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O inspetor chefe adjunto do corpo policial da Irlanda do Norte, Mark Hamilton, disse em entrevista coletiva que "é provável que a Nova IRA esteja por trás" da morte.
O fato aconteceu durante uma noite de atos violentos na área de Creggan, na cidade de Derry, na qual também foram jogadas bombas de gasolina contra veículos policiais, após uma série de operações realizadas na região.
Hamilton disse que por volta das 23h (horário local, 20h em Brasília) de quinta-feira, "um atirador apareceu (nessa região) e começou a disparar contra a polícia".
"Lyra McKee, uma jovem de 29 anos, ficou ferida. Foi tirada da área em um carro policial e levada ao hospital Altnagelvin, mas infelizmente, morreu", acrescentou Hamilton.
Outra repórter que estava na área, Leona O'Neill, declarou que viu quando um atirador "apareceu em uma esquina e começou a disparar de maneira indiscriminada contra as patrulhas policiais".
Essa mesma fonte acrescentou que nesse lugar "havia várias casas com famílias, e todas saíram para a rua a fim de ver o que estava acontecendo".
A ministra para a Irlanda do Norte, Karen Bradley, se mostrou hoje "profundamente em 'choque' e entristecida" com os eventos.