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Justiça italiana se recusa a expulsar capitã de navio de migrantes

Ativista levou 40 imigrantes sem autorização a porto italiano depois de 17 dias no mar. Ela foi presa por ignorar ordens da autoridades 

Internacional|Da EFE

Ativista foi libertada depois de atracar sem autorização
Ativista foi libertada depois de atracar sem autorização Ativista foi libertada depois de atracar sem autorização

A procuradoria de Agrigento, na Sicília, se recusou nesta quarta-feira (3) a assinar o decreto de expulsão para a capitã do navio da ONG alemã Sea Watch, Carola Rackete, emitido pela delegação de governo, como pretendia o ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, depois que esta ficou em liberdade.

A porta-voz da ONG na Itália, Giorgia Linardi, confirmou em entrevista coletiva a decisão da procuradoria, que momentaneamente não se ocupará do decreto de expulsão, pelo menos até o dia 9 de julho, quando a capitã do navio Sea Watch 3 se apresentará para depor no processo de investigação aberto pelo crime de favorecer a imigração ilegal.

A juíza de Agrigento, Alessandra Vella, deixou a capitã em liberdade ontem ao não convalidar a detenção de sábado passado por chegar sem permissão ao porto italiano de Lampedusa com o objetivo de desembarcar os 40 imigrantes que estavam a bordo do navio.

Giorgia confirmou que Carola foi transferida a um "lugar seguro" para protegê-la da atenção midiática, mas não mencionou "ameaças", e acrescentou que a capitã ainda está na Itália, mas que não garante que continuará no país nas próximas horas, já que "é uma mulher livre".

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"Carola tem que tomar seu tempo depois de quatro dias de isolamento. Entender tudo o que aconteceu e também enfrentar duas investigações", acrescentou Giorgia.

A porta-voz do Sea Wacth ressaltou que, após sua detenção, Carola se preocupava o tempo todo em saber se os migrantes tinham conseguido desembarcar.

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A decisão de ontem da juíza de Agrigento provocou a ira de Salvini, que acusou uma parte da magistratura de "fazer política" e classificou a situação como "vergonha".

"Violou as leis, pôs em perigo a vida de alguns militares e agora está livre. Volte à Alemanha para causar problemas lá e pôr em perigo a vida de quem defende o país", acrescentou o ministro italiano.

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