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Macron quer 'esclarecimentos' de Biden em crise de submarinos

Presidente francês busca esclarecimentos sobre contrato firmado pelos norte-americanos com a Austrália

Internacional|

Macron busca esclarecimentos sobre crise de submarinos envolvendo EUA e Austrália
Macron busca esclarecimentos sobre crise de submarinos envolvendo EUA e Austrália Macron busca esclarecimentos sobre crise de submarinos envolvendo EUA e Austrália

O telefonema entre o presidente francês, Emmanuel Macron, e seu homólogo americano, Joe Biden, será para obter "esclarecimentos", e não uma "reconciliação", após a crise ligada ao contrato de submarinos com a Austrália - frisou um conselheiro do presidente europeu, nesta terça-feira (21).

Prevista para acontecer "nos próximos dias, antes do fim de semana", a ligação "não será de reconciliação, mas uma conversa de esclarecimentos, porque houve um problema de fundo e de forma", disse Stéphane Séjourné, eurodeputado de centro e conselheiro político de Macron, à rádio France Inter.

Séjourné evocou "a maneira como este contrato [entre França e Austrália] foi rompido, o que semeia dúvidas, inclusive sobre a própria ideia de ser um aliado dos americanos".

Em relação à substância, o conselheiro político considerou que a mudança de decisão da Austrália, que se comprometeu a comprar submarinos de propulsão nuclear dos Estados Unidos, deve-se a "diferenças sobre a estratégia para o Indo-Pacífico".

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Com territórios nesta região, a França "tem algo a dizer" e defende o "apaziguamento", enquanto "os Estados Unidos estão, sobretudo, em uma confrontação com a China", acrescentou Stéphane Séjourné.

Leia mais: Marinha da Indonésia divulga fotos de submarino que naufragou

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O conselheiro de Macron também destacou que Canberra violou as cláusulas do contrato de compra de submarinos franceses, motivo pelo qual "haverá compensações", assim como "compensações diplomáticas".

"A resposta política pode ser europeia" e começa a se construir em torno da ideia de "autonomia estratégica na Europa" em matéria de defesa, da qual "ninguém queria ouvir falar", mas que "agora foi retomada por todas as capitais europeias", completou.

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