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Mais de 3 milhões pediram seguro-desemprego nos EUA esta semana

Aumento devido ao fechamento de atividades provocado pelas restrições impostas no combate à pandemia de coronavírus bateu recorde histórico

Internacional|Da EFE


Times Square, em Nova York, vazia: EUA têm recorde de pedidos de seguro-desemprego
Times Square, em Nova York, vazia: EUA têm recorde de pedidos de seguro-desemprego

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou, nesta quinta-feira (26), que 3,28 milhões de pessoas deram entrada no seguro-desemprego na semana passada, em meio à crise provocada pela pandemia do coronavírus. No período anterior de sete dias, haviam sido feitas 282 mil solicitações.

O aumento devido ao fechamento de atividades provocado pelas restrições impostas pelas autoridades fez com que o recorde histórico de 695 mil pedidos, registrado em 1982, fosse superado.

As solicitações de seguro-desemprego, em geral, são reflexo do ritmo de demissões, que se aceleraram nas últimas duas semanas com o fechamento de negócios "não essenciais", como shoppings, restaurantes, centros de lazer, teatro, além das atividades ligadas ao turismo.

Também houve impacto pela queda de vendas nos setores de veículos automotores, que obrigaram o fechamento de fábricas.

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Hotelaria e restaurantes são mais afetados

O relatório do Departamento do Trabalho indica que os setores mais afetados pelo desemprego até o momento são o de hotelaria e restaurantes, seguidos pelo transporte.

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O estado em que foram feitos mais pedidos na última foi a Pensilvânia, com 378.908; seguido por Ohio, com 187.784; e a Califórnia, com 186.809.

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O dado sobre as solicitações do seguro-desemprego se refere somente aos que perderam o posto formal de trabalho.

O número de pessoas que pretendem dar entrada no benefício, inclusive, tende a ser muito maior, já que o sistema público de gestão tem estado sobrecarregado, com o número de inscrições feitas pelo site ou por telefone.

Alguns economistas apontam que o desemprego nos Estados Unidos pode atingir a marca de 13% no fim de abril e começo de maio, superando os 10% registrados em outubro de 2009, quando o país entrava no terceiro mês da chamada Grande Recessão.

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