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Moscou adverte para possível "catástrofe humanitária" no leste da Ucrânia

Rússia pediu aos líderes que "tomem consciência e parem com o derramamento de sangue"

Internacional|Do R7


Soldados ucranianos estão controlando algumas estradas impedindo a livre circulação das pessoas
Soldados ucranianos estão controlando algumas estradas impedindo a livre circulação das pessoas

A Rússia advertiu nesta segunda-feira (5) que a ofensiva realizada pelas forças ucranianas nas cidades do sudeste para recuperar seu controle das milícias pró-russas pode produzir uma "catástrofe humanitária".

Em comunicado, o ministério russo das Relações Exteriores afirmou que "a ação de punição das forças ucranianas causará novas vítimas entre a população" e alertou que começam a faltar remédios e haver desabastecimento de produtos.

A chancelaria russa pediu que as autoridades da Ucrânia, classificadas de "organizadores do terror contra sua própria população", que "tomem consciência e parem com o derramamento de sangue".

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"Ainda não deu tempo de terminar os dias de luto declarados pelos mortos na sangrenta tragédia de Odessa, e no leste da Ucrânia correu sangue de novo", acrescentou o texto do ministério russo das Relações Exteriores.

E acrescentou que "o exército ucraniano e os destacamentos especiais do Setor de Direitas, sob a proteção da Guarda Nacional , continuam com a operação criminal, obrigando a população a se unir a eles à força".

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As milícias pró-russas que defendem a cidade de Slaviansk — uma das fortificações da sublevação no sudeste da Ucrânia — disseram que dez pessoas, entre elas civis, morreram hoje em um ataque das forças ucranianas a um posto de controle na entrada da cidade.

Antes, o ministério do Interior ucraniano tinha informado que suas forças sofreram quatro baixas e 30 feridos nos combates com as milícias pró-russas nos arredores de Slaviansk.

O ministro do Interior Arsen Avakov, em declarações aos jornalistas em um dos postos de controle na entrada de Slaviansk, afirmou que a operação para neutralizar as milícias e retomar a cidade, que começou na sexta-feira, está lenta porque querem evitar provocar vítimas civis.

"Estamos de pés e mãos atados, já que ao nosso redor há população pacífica. Alguns nos apoiam, outros não, isso não importa: os militares ucranianos não podem disparar na população pacífica" afirmou. 

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