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Na Grécia, Obama diz que 'raiva' gera o populismo

Presidente ainda demonstrou surpresa com eleição de Trump

Internacional|Ansa


Barack Obama afirmou que sua administração tentou "enfrentar os medos, as ânsias dos cidadãos norte-americanos depois de uma longa crise"
Barack Obama afirmou que sua administração tentou "enfrentar os medos, as ânsias dos cidadãos norte-americanos depois de uma longa crise" Reuters

Em sua primeira coletiva de imprensa na Grécia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira (15) que a "raiva" e as "desigualdades" são dois fatores que fazem surgir o populismo.

"Raiva, frustração e desigualdades econômicas e sociais geram os populismos. A lição que eu levo é que primeiro precisamos enfrentar essas desigualdades e estes medos para que no futuro menos se alimentem os populismos", declarou ao lado do premier Alexis Tsipras.

Segundo Obama, "a agenda dos meus oito anos de governo na Casa Branca mirava, justamente, enfrentar os medos, as ânsias dos cidadãos norte-americanos depois de uma longa crise". "E, justamente essas ânsias, alimentaram o fenômeno Donald Trump e os republicanos no Congresso passaram muito tempo não me ajudando a enfrentar", destacou.

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Obama diz que ficou surpreso com vitória de Trump nas eleições dos EUA

"A globalização junto à tecnologia, às redes sociais e ao constante fluxo de informações mudaram a vida das pessoas. E não há dúvidas de que elas produziram movimentos populistas seja de direita ou de esquerda", disse citando tanto os casos de Trump como do democrata Bernie Sanders.

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Ao ser questionado por um jornalista se sentia culpado pela eleição de Trump, Obama confirmou que ficou "surpreso" com o resultado das urnas, mas que não se sente "responsável" pela decisão dos norte-americanos.

O mandatário afirmou que "não pode ser responsabilizado por aquilo que Trump diz ou faz", mas que apenas sabe que é "responsável para facilitar uma transição que seja o mais eficaz possível para o país, que precisa seguir adiante".

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Dívida grega

Sobre a dívida da Grécia, Obama pediu que os credores diminuam o débito do país, definindo a atitude como "crucial", e voltou a criticar a questão da austeridade. "Os credores não podem exigir a austeridade como estratégia, pois é preciso ir por uma estrada de um duradouro crescimento econômico", disse ainda.

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