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Netanyahu diz que relaxamento de restrições em Israel foi precipitado

Criticado pela atuação, premiê afirmou ter buscado agir com equilíbrio, ao mesmo tempo que se justificou ao apontar para um cenário de incertezas

Internacional|Da EFE

Premiê fez um balanço sobre os quase quatro meses de crise
Premiê fez um balanço sobre os quase quatro meses de crise Premiê fez um balanço sobre os quase quatro meses de crise

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu nesta sexta-feira (10) que o governo autorizou cedo demais a volta total à normalidade no país, o que permitiu uma segunda onda de contágio pelo novo coronavírus, que provoca a covid-19.

Criticado pela atuação, o premiê fez um balanço sobre os cerca de quatro meses de crise, em que afirmou ter buscado agir com equilíbrio, ao mesmo tempo que se justificou ao apontar para um cenário de incertezas.

"Simplificando, tomam-se decisões na base da tentativa e erro. Você testa algo, se equivoca e corrige. Assim é como todos os governos e líderes do mundo, com quem falei, estão operando", afirmou Netanyahu.

"Na primeira onda, tivemos um sucesso incrível. Fechamos o espaço aéreo e as fronteiras muito rapidamente. Colocamos as pessoas em quarentena, usamos ferramentas digitais e impusemos paralisações. Como resultado, baixamos os dados de mortalidade", avaliou o primeiro-ministro.

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Netanyahu destacou que foram 350 mortes em Israel, enquanto países com populações semelhantes a do país que comanda chegaram a milhares muito rapidamente. Ao mesmo tempo, admitiu que as medidas geraram um impacto grande, por isso, foi necessário relaxá-las gradualmente.

"Primeiro, voltamos ao trabalho, logo, reabrimos lojas, shoppings, escolas e restaurantes. Por último, espaços de eventos, clubes, bares e outros locais com concentração de pessoas e contato mais próximo", disse.

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"Em retrospectiva, como parte da tentativa e erro, é possível dizer que essa última etapa aconteceu cedo demais", disse o premiê.

Netanyahu ainda apontou admitiu ter recebido pressão de muitos setores para que a atividade econômica fosse retomada.

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Passo atrás

Na última segunda-feira, o governo ordenou o fechamento de bares, piscinas públicas, academias e centros de eventos, limitou o transporte público, entre outras medidas. Ainda durante a semana, bairros de diversas regiões do país tiverem confinamento decretado, inclusive, no leste de Jerusalém.

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O número de casos diários em Israel tem sido superior a 1.000, enquanto o pico da primeira onda não chegou a ter mais de 740 infecções pelo coronavírus em um mesmo dia, com forte redução da curva sendo registrada já em maio.

O premiê criticou o que chamou de "casamento de pirata", em casas de festas e destacou que as celebrações estão proibidas "para que não haja funerais. Além disso, voltou a pedir que a população respeite as novas normas impostas.

"Estamos fazendo de tudo para evitar um fechamento total", concluiu Netanyahu.

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