Internacional OEA exige de Cuba a libertação 'imediata' de opositores presos

OEA exige de Cuba a libertação 'imediata' de opositores presos

Secretário-geral da entidade, Luis Almagro pede que regime cubano liberte dissidentes, especialmente José Daniel Ferrer

AFP
Líder opositor cubano, José Daniel Ferrer está detido desde os protestos de 11 de julho

Líder opositor cubano, José Daniel Ferrer está detido desde os protestos de 11 de julho

Jorge Pérez/EFE - Arquivo

O secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, exigiu nesta quinta-feira (16) ao governo de Cuba a libertação "imediata" de todos os opositores detidos, destacando a situação de José Daniel Ferrer, líder da organização dissidente mais ativa.

"A Secretaria-Geral da OEA exige mais uma vez a imediata libertação de todos os presos políticos que estão detidos de forma arbitrária", informou em um comunicado.

A declaração expressou "a especial preocupação com a integridade" de Ferrer, líder da União Patriótica de Cuba (Unpacu), "cuja saúde parece ter se deteriorado de forma acelerada nas últimas semanas". 

Ferrer, detido em 11 de julho, durante as históricas manifestações antigovernamentais em várias cidades da ilha, está em uma cela pequena, isolado e sem luz natural, informou o gabinete de Almagro.

"Seus declarados problemas de respiração, perda de visão e outros mais têm sido atribuídos às condições desumanas em que se encontra detido por exercer seus legítimos direitos civis e políticos", destacou.

A Secretaria-Geral da OEA urgiu ao governo de Miguel Díaz-Canel que permita visitas a Cuba de uma missão humanitária do sistema universal ou interamericano dos direitos humanos, para avaliar o estado dos presos políticos.

Em Cuba, onde qualquer oposição é ilegal, o governo acusa os dissidentes de serem financiados pelos Estados Unidos e alega que eles estão detidos por delitos penais.

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