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OMS pede adiamento da vacinação de crianças para priorizar Covax

Diretor da entidade adverte para o risco de um segundo ano da pandemia muito mais letal que o primeiro

Internacional|Da AFP


Tredos Adhanom pediu que países como os EUA cedam doses às nações com menos recursos
Tredos Adhanom pediu que países como os EUA cedam doses às nações com menos recursos

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu aos países, nesta sexta-feira (14), que não imunizem crianças e adolescentes contra a covid-19 e destinem estas doses para o sistema Covax, criado para que países com menos recursos tenham acesso à vacinação.

Leia também: Vacinação para adolescentes entre 12 e 15 anos começa nos EUA

"Entendo que alguns países queiram vacinar suas crianças e adolescentes, mas eu lhes peço para reconsiderar isso e dar vacinas para o Covax", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, advertindo que, no ritmo atual de propagação do coronavírus, o segundo ano da pandemia será "muito mais letal" do que o primeiro.

Tedros criticou em diversas ocasiões o objetivo dos países mais ricos de vacinar a maior parte de suas respectivas populações o mais rápido possível, sem levar em consideração que os menores de idade são pouco propensos a ficar doentes por causa da covid, e tampouco a infectar outras pessoas.

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Ao mesmo tempo, países como Índia, Nepal ou Sri Lanka sofrem taxas de contágio explosivas, recordou Tedros.

O programa Covax, que a OMS administra em parceria com fundos privados, ficou sem boa parte do fornecimento de vacinas que esperava para o segundo trimestre do ano porque países como a Índia, que fabrica a maior parte dos fármacos do mecanismo, decidiram proibir as exportações.

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