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ONU vai investigar violações dos direitos humanos no Peru

País enfrenta crise política após forte reação popular contra Manuel Merino que ocupou a presidência após impeachment de Martin Vizcarra

Internacional|Da EFE

Peru teve forte reação popular após impeachment de Martin Vizcarra
Peru teve forte reação popular após impeachment de Martin Vizcarra Peru teve forte reação popular após impeachment de Martin Vizcarra

O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas anunciou nesta segunda-feira (16) que enviará uma missão ao Peru, a convite do próprio país, que vive uma crise política aguda, para investigar possíveis violações das liberdades fundamentais.

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A porta-voz da instituição, Marta Hurtado, confirmou à Agência EFE o envio da missão de especialistas e manifestou a preocupação do escritório chefiado pela alta comissária Michelle Bachelet com as alegações de uso desnecessário e excessivo da força pelas forças de segurança, assim como com as prisões sem o devido processo.

Ela também expressou o pesar do escritório pela morte de dois jovens que participavam de protestos populares em Lima e pediu uma investigação imparcial e transparente sobre as circunstâncias desses casos.

"Estamos também preocupados com relatos de mais de 90 pessoas feridas enquanto participavam de manifestações pacíficas", disse a fonte oficial.

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O porta-voz lembrou às autoridades peruanas que "qualquer uso da força pelas forças de segurança deve ser razoável, legal e proporcional ao nível de ameaça" e que as armas de fogo não devem ser usadas para controlar as manifestações.

A porta-voz ressaltou que o escritório também recebeu denúncias de prisões arbitrárias e restrições injustificadas ao trabalho dos jornalistas.

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A saída de Martin Vizcarra da presidência do Peru e a posterior posse do presidente do Congresso, Manuel Merino, como substituto, provocou uma forte reação popular que foi respondida com uma violenta repressão do governo peruano contra as manifestações.

Após esses acontecimentos, Merino renunciou ontem à presidência, e hoje o Congresso elegeu outro parlamentar, Francisco Sagasti, para assumir a chefia interina do governo.

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