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Operação retirou mais de 123 mil civis do Afeganistão, diz general

Segundo comandante norte-americano, retirada em Cabul foi a maior da história que não envolveu combatentes

Internacional|Do R7

Mais de 79 mil civis deixaram o Afeganistão em voos operados pelos EUA
Mais de 79 mil civis deixaram o Afeganistão em voos operados pelos EUA Mais de 79 mil civis deixaram o Afeganistão em voos operados pelos EUA

A operação de retirada do Afeganistão foi a "maior operação envolvendo não-combatentes da história", segundo afirmou o general Frank McKenzie, comandante do Centcom, o comando central norte-americano, em uma coletiva no Pentágono. De acordo com ele, mais de 123 mil civis foram retirados de Cabul nos últimos 18 dias.

Leia também: Últimos voos dos EUA deixaram o Afeganistão nesta segunda

McKenzie afirmou que nesse período, desde a tomada de Cabul pelo Talibã, 79 mil civis deixaram o país em voos operados pelos militares norte-americanos. Esse número inclui cerca de 6 mil cidadãos dos EUA e mais de 73 mil afegãos e pessoas de outros países.

"Essa última categoria inclui pessoas com visto especial de imigração, funcionários diplomáticos, afegãos em vulnerabilidade e suas famílias. Nossa coalizão conseguiu evacuar esses mulhares de pessoas graças aos serviços dos militares dos EUA que fizeram a segurança e a operação do aeroporto", disse o general.

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A operação tirou, em média, mais de 7,5 mil civis por dia. Em apenas um dia, foram mais de 19 mil, acrescentou.

Mesmo assim, afirmou o general, a operação não foi capaz de retirar do Afeganistão todas as pessoas que o governo gostaria. Segundo o Departamento de Estado, no domingo ainda havia cerca de 250 norte-americanos e um número não divulgado de afegãos buscando a retirada. Ainda não se sabe quantos permanecem no país.

"Mas acho que se tivéssemos permanecido mais 10 dias, ainda assim não conseguiríamos tirar todos os que queríamos e ainda haveria pessoas desapontadas com isso. É uma situação muito difícil", reconheceu McKenzie. "Quero ressaltar que porque saímos não significa que não haverá mais oportunidades para norte-americanos que estão lá e afegãos que querem sair".

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