Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Pandemia deixou 58% dos europeus com dificuldades econômicas

Pesquisa com 21 mil entrevistados de 21 países da União Europeia mostra que os cidadãos enfrentaram problemas como queda de renda e desemprego

Internacional|Da EFE

Espanhóis fazem fila para receber alimentos doados em Madri
Espanhóis fazem fila para receber alimentos doados em Madri Espanhóis fazem fila para receber alimentos doados em Madri

Os efeitos da pandemia do novo coronavírus resultaram em dificuldades econômicas para 58% dos europeus, de acordo com uma pesquisa realizada no fim de abril pelo Parlamento Europeu.

Leia também: Europa se prepara para reinício econômico após pandemia

Alguns dos problemas relatados foram a diminuição da renda (mencionada por 30% dos entrevistados), desemprego total ou parcial (23%), uso de economias pessoais antes do previsto (21%), dificuldades para pagar o aluguel, faturas ou empréstimos (14%) e complicações para ter uma alimentação "decente" (9%).

Um a cada dez entrevistados afirmou que precisou pedir ajuda financeira a parentes ou amigos, enquanto 3% deles se disseram falidos.

Publicidade

Países com mais reclamações

Em geral, os entrevistados de Hungria, Bulgária, Grécia, Itália e Espanha foram os que mais tiveram problemas financeiros, enquanto os de Dinamarca, Holanda, Suécia, Finlândia e Áustria foram os menos afetados. Mais da metade dos entrevistados desses países declararam que não nunca tinham passado por problemas similares anteriormente.

Leia também

Sobre a estratégia contra a crise econômica e sanitária, 69% dos entrevistados disseram acreditar que a União Europeia deveria ter "mais competência" no combate ao coronavírus SARS-CoV-2.

Publicidade

De acordo com a pesquisa, os cidadãos europeus queriam que a União Europeia se concentrasse principalmente em garantir abastecimentos medicinais para todos os Estados-membros, além destinar fundos de pesquisa para desenvolver uma vacina, oferecer apoio financeiro direto aos países e melhorar a cooperação científica entre eles.

Por outro lado, 57% dos entrevistados não estão satisfeitos com a solidariedade demonstrada entre os Estados-membros durante a pandemia, e só 42% opinaram que as medidas e ações adotadas pelo bloco até agora foram suficientes.

Publicidade

As maiores taxas de satisfação estão em Irlanda, Dinamarca, Holanda e Finlândia, enquanto os mais insatisfeitos estão em Itália, Espanha, Grécia, Áustria, Bélgica e Suécia.

A pesquisa foi realizada pela empresa Kantar entre 23 de abril e 1º de maio. Ao todo, foram consultados 21.804 cidadãos, com idades entre 16 e 64 anos, de 21 Estados-membros da União Europeia, deixando de fora Lituânia, Estônia, Letônia, Chipre, Malta e Luxemburgo

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.