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Paraguai investiga origem de dez toneladas de cocaína apreendidas em Hamburgo, na Alemanha

Carregamento que saiu de Assunção estava misturado com uma carga de gergelim, para tentar despistar a polícia

Internacional|Do R7


Crime está sendo investigado pelo Ministério Público do Paraguai
Crime está sendo investigado pelo Ministério Público do Paraguai

O Ministério Público do Paraguai está investigando a saída de um carregamento de 10 toneladas de cocaína que partiu de Assunção e foi apreendido no porto de Hamburgo, na Alemanha, há uma semana, informaram autoridades do governo nesta segunda-feira (17).

"Ainda não temos uma informação oficial sobre a carga, mas já revisamos as imagens dos escâneres e encontramos uma que deveria ter sido reportada pelo pessoal e não foi feito", afirmou o diretor da Alfândega, Julio Fernández.

A embaixadora do Paraguai na Alemanha, Patricia Frutos, disse que soube do caso pela imprensa e que seu governo aguarda detalhes sobre a operação.

"Como se trata de um processo em andamento, por protocolo, as autoridades preservam informações", afirmou.

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As 10 toneladas de cocaína apreendidas saíram de Assunção, em 15 de maio, misturadas com um carregamento de gergelim, disse Fernández.

A ministra da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), Zully Rolón, reforçou que, se as autoridades alemãs confirmarem que a droga tem origem no Paraguai, "seria uma pena (...), já que a alfândega fez o esforço de adquirir escâneres para evitar esse tipo de situações", afirmou.

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Já o criminalista Juan Martens destaca o histórico de apreensões que envolvem países da América do Sul.

"Estamos em uma área onde são recolhidas as mercadorias que vêm da zona andina: Bolívia, Peru, Colômbia, e aqui são embarcadas para a Europa. Somente nos últimos três anos, a Europol (Polícia Europeia) apreendeu cerca de 40 mil quilos de cocaína. Significa que muita mercadoria está sendo enviada", contou à AFP.

O especialista enfatizou que o crime organizado se infiltra nas instituições federais em seu desejo de manter o controle sobre o poder político e os órgãos de segurança.

"Então é uma combinação perfeita para controlar as instituições por meio de funcionários desonestos", finalizou.

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