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Pequim impõe quarentena não domiciliar obrigatória para turistas

Todos os viajantes que chegam à capital da China sem sintomas do coronavírus devem passar 15 dias em hotéis designados pelas autoridades

Internacional|Da EFE

Turistas precisam ficar de quarentena em Pequim
Turistas precisam ficar de quarentena em Pequim Turistas precisam ficar de quarentena em Pequim

A cidade de Pequim, na China, começou nesta segunda-feira (16) aplicar a quarentena obrigatória não domiciliar a todas as pessoas que chegam do exterior, residentes ou não na cidade, o que criou uma grande confusão e longas horas de espera no aeroporto, afirmaram vários viajantes à Agência Efe.

O governo municipal publicou hoje as exceções a esta medida, anunciadas ontem, segundo as quais todos os viajantes que chegam à capital chinesa e não apresentam sintomas de infecção pela Covid-19, o coronavírus, devem passar por quarentena obrigatória de 15 dias em hotéis designados pelas autoridades.

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Mesmo os moradores de Pequim não poderão ficar em quarentena em casa, a menos que tenham mais de 70 anos de idade, menores de idade, gestantes e pessoas que possam provar que vivem sozinhas, além de pacientes cujo estado não lhes permita ficar isolados.

Nesses casos, os viajantes deverão solicitar, antes de retornar a Pequim, que sua residência seja colocada em quarentena, com as autoridades verificando se a casa do requerente "atende às condições", de acordo com a declaração do governo municipal.

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Quarentena paga

Vários viajantes confirmaram hoje à Efe que, depois de esperar algumas horas dentro do avião e, após concluir as formalidades do aeroporto, foram levados para um centro de convenções no distrito de Shunyi, na capital, a partir do qual é determinado onde cada pessoa tem que fazer a quarentena.

Se a quarentena for feita em um hotel, os turistas e residentes de Pequim - muitos dos quais devem retornar à cidade para retomar seus empregos -, terão que pagar os custos de acomodação, de acordo com as instruções municipais.

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Até agora, a quarentena obrigatória só era aplicada em Pequim a pessoas que entraram na capital de países classificados como de risco, incluindo Irã, Itália, Coreia do Sul e Espanha.

"As pessoas que transmitem o vírus ocultando informações devem ser responsabilizadas perante a lei", alertou Chen Bei, do representante do governo local de Pequim.

A infecção "importada" do exterior é uma das maiores preocupações das autoridades chinesas, uma vez que os casos locais já quase não crescem.

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