Investigadores da Malásia estão vasculhando o perfil de pilotos, tripulação e funcionários em terra que trabalharam no avião desaparecido, atrás de pistas sobre por que alguém a bordo pilotou a aeronave, talvez por milhares de quilômetros, para fora da rota original, disse o chefe de polícia do país.
As investigações sobre o passado de passageiros do voo MH-370 da Malaysia Airlines não atingiram qualquer resultado, mas nem todos os países com cidadãos a bordo responderam aos pedidos de informação, disse o chefe de polícia, Khalid Abu Bakar, em uma conferência de imprensa neste domingo (16).
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Nenhum vestígio do Boeing 777-200ER foi encontrado desde que ele desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo, mas os investigadores acreditam que ele foi desviado por alguém que sabia como desligar os sistemas de comunicação e rastreamento.
Ajuda internacional
O governo da Malásia anunciou que o número de países envolvidos nos esforços para encontrar o Boeing 777 desaparecido praticamente dobrou e chegou a 25, ao mesmo tempo em que centra as investigações nos pilotos.
"O número de países envolvidos na operação de busca e resgate aumentou de 14 a 25, o que representa novos desafios em termos de coordenação e diplomacia", disse o ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein.
A busca se concentra em dois amplos corredores em terra e mar.
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A polícia informou que revistou as casas do piloto e do copiloto e examinou o simulador de voo que o capitão da aeronave, Zaharie Ahmad Shah, havia instalado em casa.
As autoridades confirmaram no sábado que o avião da Malaysia Airlines que desapareceu em 8 de março foi desviado deliberadamente por uma pessoa a bordo.