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Polícia tenta identificar corpo encontrado enterrado em quintal de mansão durante reforma

Homem foi assassinado com pancada na cabeça; obras aconteciam numa casa de mais de R$ 6 milhões, em Wimbledon, Londres

Internacional|Do R7


A Scotland Yard, a polícia metropolitana de Londres, está às voltas com um mistério que dura cerca de 60 anos. Os operários que faziam uma obra numa mansão vitoriana de mais de R$ 6 milhões em Wimbledon encontraram um corpo enterrado no quintal.

A polícia de Londres divulgou uma imagem em 3D da vítima
A polícia de Londres divulgou uma imagem em 3D da vítima

A descoberta ocorreu em 2017, apenas 14 meses depois de a família que contratou a reforma no imóvel ter se mudado para o local. Mas o caso ganhou o noticiário inglês agora porque, na sexta-feira (28), a polícia divulgou uma imagem em 3D da vítima, na tentativa de conseguir identificá-la.

A detetive-chefe da Scotland Yard, inspetora Kate Kieran, disse: "Houve uma pancada no crânio que nosso patologista identificou como a causa da morte. Isso transforma o caso em assassinato. Por uma série de razões, eles o enterraram no jardim dos fundos em vez de chamar alguém. Alguém deve saber quem é a vítima. Gostaríamos de pôr um nome na pessoa."

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De acordo com reportagem do Evening Standard, o corpo foi descoberto a apenas 30 cm de profundidade no jardim dos fundos da casa geminada de quatro quartos, que fica na região onde, todos os anos, acontece o torneio de tênis mais antigo do mundo.

Por meio da técnica do carbono, os investigadores concluíram que o homem foi enterrado no início dos anos 1960. Ele vestia uma camisa, gravata de seda vermelha, calças, sapatos e meias — que também ajudaram a estimar a data do crime.

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Um perfil biológico feito por antropólogos diz que ele provavelmente tinha ascendência asiática, idade entre 35 e 55 anos e cerca de 1,70 m de altura.

Em entrevista ao Evening Standard, a proprietária da casa diz que ficou chocada com a descoberta. “Eles cavaram um pé no barro. Lá estavam o esqueleto e algumas roupas — camisa, gravata e calça. Chamamos a polícia, e a perícia veio; era como se estivéssemos no meio de um drama criminal. Não contei aos meus filhos porque não queria assustá-los.”

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Especialistas usaram medições do crânio para reconstruir uma imagem do rosto da vítima. A polícia consultou os bancos de dados, informações do NHS (serviço de saúde da Inglaterra) e sobre pessoas desaparecidas, mas não encontrou nenhum registro que pudesse ajudar na identificação da vítima.

Os detetives também rastrearam os antigos moradores da propriedade que ainda estão vivos, e acabaram eliminando qualquer parentesco. “O DNA da família que viveu lá na década de 1960 não corresponde ao da pessoa que está em seu quintal. Este é um mistério de 60 anos, e as informações podem nos ajudar a resolvê-lo”, disse a inspetora da Scotland Yard.

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