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Portugal tem recorde de residentes estrangeiros, com maioria do Brasil

No total, há 480.300 estrangeiros vivendo no país atualmente, o número mais alto desde 1976, quando os dados começaram a ser compilados

Internacional|Da EFE

No total, há 480.300 estrangeiros vivendo em Portugal
No total, há 480.300 estrangeiros vivendo em Portugal No total, há 480.300 estrangeiros vivendo em Portugal

O número de estrangeiros residentes em Portugal aumentou 13,9% em 2018 e já se aproxima de meio milhão de pessoas, um dado nunca antes registrado, segundo um relatório divulgado nesta sexta-feira (28) pelo SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) e que indica que os brasileiros continuam sendo maioria nesse grupo.

No total há 480.300 estrangeiros vivendo em Portugal, o número mais alto desde 1976, quando os dados começaram a ser compilados.

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Além disso, 2018 atingiu um recorde adicional, o de ter a alta mais acentuada desde 2002.

Os estrangeiros que mais se tornaram residentes no ano passado foram os italianos, quase 50% a mais que em 2017, e já somam 18.862.

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Já os brasileiros continuam sendo a maior comunidade estrangeira residente em Portugal, com 105.423 cidadãos - mais de um quinto do total -, seguidos pelos cabo-verdianos, com 34.663, e os romenos, com 30.908 moradores.

Depois destes, os países com maior número de residentes são Reino Unido, China, França, Itália, Angola e Guiné-Bissau.

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Segundo o estudo do SEF, estes cidadãos estrangeiros têm uma idade média dentre 25 e 44 anos, sendo 81% deles população ativa.

O número de permissões de residência também aumentou, nesse caso em 51%, chegando a 93.154 títulos emitidos.

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Neste âmbito específico se destaca também a Venezuela, cujas permissões de residência para seus cidadãos aumentaram até 83%.

Além disso, mais de 41 mil cidadãos estrangeiros pediram a nacionalidade portuguesa em 2018, o número mais alto dos últimos cinco anos; desse total de pedidos, 32.414 foram aprovados.

Os que mais adquiriram a nacionalidade foram os brasileiros, seguidos dos israelenses e dos cabo-verdianos.

Pelo contrário, os pedidos de asilo diminuíram 27% em comparação ao ano anterior, segundo o mesmo relatório.

Para o ministro de Administração Interna, Eduardo Cabrita, estes dados registrados são "positivos", segundo declarou a meios de comunicação portugueses, já que refletem o "crescimento da economia e o poder de atração do país".

Além disso, o ministro destacou a necessidade de Portugal de ter uma "estratégia ordenada de imigração, em linha com as necessidades de manutenção da população ativa"

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