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'As forças dele vêm da família', diz irmã do brasileiro sequestrado pelos terroristas do Hamas

Michel Nisenbaum é pai de duas filhas e avô de cinco, com sexto neto para nascer em breve, e está há quase 70 dias em cativeiro

Internacional|Sofia Pilagallo, do R7

Mary Shohat (esq.) e Hen Mahluf (dir.) se encontram com o presidente Lula em Brasília
Mary Shohat (esq.) e Hen Mahluf (dir.) se encontram com o presidente Lula em Brasília Mary Shohat (esq.) e Hen Mahluf (dir.) se encontram com o presidente Lula em Brasília

Mary Shohat, irmã de Michel Nisenbaum, de 59 anos, afirmou ao R7 que o brasileiro com nacionalidade israelense, mantido refém pelos terroristas do Hamas, deve estar se apoiando na expectativa de reencontrar a família para se manter forte no cativeiro na Faixa de Gaza.

O brasileiro é pai de duas filhas e avô de cinco netos. Um sexto está a caminho e deve nascer nos próximos dias, segundo Mary. Michel nasceu na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, e mudou de país ainda na adolescência.

"Michel está se mantendo forte pela família. Pelas filhas, pelos genros e pelos netos, que o amam de paixão. Também pela mãe, por mim e por meus filhos e netos. Somos todos muito unidos", diz Mary.

Hen Mahluf, filha de Michel, concorda com a tia que o pai estaria aguentando ficar no cativeiro apenas pela expectativa do reencontro. Sequestrado no ataque terrorista de 7 de outubro, ele está há quase 70 dias nas mãos do Hamas.

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Mary e Hen contaram, durante um evento no Clube Hebraica, em São Paulo, na última terça-feira (12), que a informação do aplicativo de localização do notebook, que aponta para a Faixa de Gaza, é a principal pista sobre o paradeiro de Michel. Apesar disso, elas não têm nenhuma garantia de que ele está com os terroristas.

Na última segunda-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu Mary e Hen no Palácio do Planalto, em Brasília, para discutir a situação. 

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Após ter se reunido com Mary e Hen, Lula fez um post no Twitter no qual expressou sua solidariedade e falou dos esforços do governo brasileiro junto aos países da região para libertar os reféns.

"Uma questão humanitária que precisa estar acima de qualquer conflito", disse o presidente sobre a situação dos civis e dos militares levados à força para Gaza.

A irmã de Michel afirmou que confia no trabalho que está sendo feito pelas autoridades do Brasil.

"Não tenho como saber se a comunidade internacional está fazendo o suficiente. Mas posso te dizer que eles nos escutaram e nos disseram que farão tudo o que estiver ao alcance deles. Preciso confiar no que eles dizem", disse.

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Até o momento, o Hamas libertou mais de cem reféns, que foram soltos durante a trégua nos combates na última semana de novembro. Em troca da libertação dessas pessoas, Israel soltou centenas de palestinos que estavam presos em cadeias israelenses. 

Há uma pressão internacional para que a guerra seja suspensa novamente e, assim, mais reféns retornem para sua família. Mais de 130 pessoas sequestradas continuam com os terroristas do Hamas em Gaza.

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