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Primeiro-ministro do Iraque anuncia renúncia após protestos violentos

Decisão foi tomada depois que 30 pessoas foram mortas pela polícia na Nassíria na quinta-feira (28) e pedido de clérigo xiita por um novo governo

Internacional|Do R7, com EFE

Premiê iraquiano vai renunciar após protestos
Premiê iraquiano vai renunciar após protestos Premiê iraquiano vai renunciar após protestos

O primeiro-ministro do Iraque, Adel Abdul Mahdi, anunciou nesta sexta-feira (29) que ele vai renunciar ao cargo depois de uma série de protestos violentos no país.

A decisão veio depois que clérigo xiita pediu por uma mudança na liderança do país.

O premiê vai entregar a carta de renúncia ao Parlamento iraquiano e deixar que os parlamentares montem um novo governo.

"Vou apresentar ao querido Parlamento uma carta oficial solicitando minha demissão da presidência do atual governo para que a Câmara possa reconsiderar suas decisões", anunciou Abdul-Mahdi, em comunicado divulgado pela sua assessoria de imprensa.

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Na nota, ele afirma que tomou a decisão depois de ouvir o discurso da mais alta autoridade religiosa xiita do Iraque, aiatolá Ali al-Sistani, que convidou parlamentares iraquianos a reconsiderar seu apoio ao governo, considerado por ele "incompetente".

Abdul-Mahdi também se referiu ao discurso à nação feito no último dia 31 de outubro, pelo presidente Barham Salih, onde ele assegurou que o primeiro-ministro apresentaria sua renúncia se as forças políticas chegassem a um acordo e propusessem uma substituição.

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No entanto, o premier afirmou em várias ocasiões que ainda estava disposto a apresentar sua renúncia, mas alertou que essa opção causaria muitos problemas para o país.

O anúncio de Abdul-Mahdi ocorre após um dos dias de protestos mais violentos do sul do Iraque, que resultou em pelo menos 30 mortes em Nassíria e oito no sul de Najaf, e depois que os manifestantes invadiram o consulado iraniano localizado naquela cidade na noite de quarta-feira.

Por outro lado, em dois comunicados divulgados separadamente, o ex-primeiro ministro e líder da coalizão Al Nasr, Haider al-Abadi, e o clérigo xiita e líder da coalizão Sairun, Moqtada al-Sadr, solicitaram ao Parlamento iraquiano que realize amanhã uma sessão especial para propor uma moção de censura.

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