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Russa tenta matar sósia para roubar identidade e investigações descobrem outros crimes

Torta com tranquilizantes foi usada para dopar a vítima e depois roubar o passaporte, dinheiro e outros pertences

Internacional|Larissa Crippa*, do R7

Viktoria (esquerda) tentou matar a amiga Olga (direita) por causa da semelhança física
Viktoria (esquerda) tentou matar a amiga Olga (direita) por causa da semelhança física Viktoria (esquerda) tentou matar a amiga Olga (direita) por causa da semelhança física

Viktoria Nasyrova é uma mulher russa acusada de tentar matar a sua melhor amiga, Olga Tsvyk, em 2016, em Nova York, nos EUA. A motivação do crime seria a semelhança física entre as duas. As amigas pareciam sósias e isso permitiria até que uma passasse pela outra. 

Viktoria colocou o calmante Phenazepam em um pedaço de cheesecake para dopar Olga. O medicamento russo prescrito para paciente com epilepsia e insônia pode deixar um adulto desacordado em minutos e, dependendo da dosagem, pode até matar.

Depois de comer a sobremesa oferecida pela amiga, Olga ficou tonta e notou que algo estava errado. "Comecei a procurar a cama", disse ao júri. "Queria um travesseiro. Estava percebendo que estava ficando inconsciente e disse para Viktoria: 'Vika, estou me sentindo muito mal'. Comecei a sentir muita náusea. Queria vomitar. Comecei a vomitar bem ao lado da minha cama no chão."

A vítima explicou em seu depoimento que a amiga tentou tranquilizá-la, e disse que limparia tudo o que Olga estava sujando. Essa foi sua última memória dela antes de ficar desacordada. 

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As autoridades trabalham com a hipótese de que a semelhança física entre as duas amigas tenha sido a motivação para o crime. Viktoria roubou o passaporte, dinheiro e outros pertences da amiga.

Para tentar escapar de uma condenação, ela simulou uma tentativa de suicídio e espalhou comprimidos pelo corpo de Olga.

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"Tudo foi feito neste caso com muito cuidado e método por esta ré. Ela não apenas envenenou Olga para se passar por ela, como também encenou seu quarto para fazer com que parecesse suicídio", explicou o promotor adjunto a frente do caso, Konstantinos Litourgis.

Somente quando Olga conseguiu ir até um hospital soube da gravidade da situação. Ela teve sorte de ter vomitado grande parte do remédio que tinha ingerido e que a dosagem, apesar de alta, não foi o suficiente para causar sua morte. 

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Crimes na Rússia

Após mais de anos de investigações, as autoridades perceberam que a tentativa de assassinato de Olga era apenas a ponta do iceberg. A russa era, na realidade, uma fugitiva procurada pela Interpol.

Em seu país, Viktoria é indiciada por diversos delitos, que vão de roubo e fraude a assassinato. Desde sua mudança para Nova York, novos crimes envolvendo a acusada foram registrados.

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Desde 2016, foram identificadas três outras vítimas. Eram homens que ela conheceu em aplicativos de namoro e que foram drogados antes de serem roubados durante os encontros.

O caso ainda está sendo investigado, e a suspeita é que ainda exista muito para se descobrir. A russa segue sob custódia das autoridades americanas. 

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