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Rússia anuncia manobras de 'forças estratégicas' no próximo sábado

Exercícios incluem disparos de mísseis balísticos e de cruzeiro e ocorrerão diante crise russa com países ocidentais sobre a Ucrânia

Internacional|Do R7

Lançamento durante exercícios conjuntos das forças armadas da Rússia e de Belarus
Lançamento durante exercícios conjuntos das forças armadas da Rússia e de Belarus Lançamento durante exercícios conjuntos das forças armadas da Rússia e de Belarus

A Rússia anunciou nesta sexta-feira (18) que fará no próximo sábado (19), sob a supervisão do presidente Vladimir Putin, manobras de suas "forças estratégicas", incluindo disparos de mísseis balísticos e de cruzeiro, em meio à crise com países ocidentais sobre a Ucrânia.

"Em 19 de fevereiro, sob a direção do comandante supremo das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, será organizado um exercício planejado das forças de dissuasão estratégicas", informou o Ministério da Defesa, citado pelas agências russas de notícias.

De acordo com Moscou, no âmbito desses exercícios, "serão realizados disparos de mísseis balísticos e de mísseis de cruzeiro". O treinamento também envolverá soldados do distrito militar Sul da Rússia, das Forças Aeroespaciais, das Forças Estratégicas e das frotas do Norte e do Mar Negro. 

O objetivo dessas manobras é, segundo o ministério, "testar o nível de preparação" das forças envolvidas e a "confiabilidade das armas estratégicas nucleares e não nucleares".

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Em sua definição mais ampla, as forças "estratégicas" russas servem para responder à ameaças, inclusive em caso de guerra nuclear. Estão equipadas com mísseis de alcance intercontinental, bombardeiros estratégicos de longo alcance, submarinos, navios de superfície e aviação naval com mísseis convencionais de longo alcance. 

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Estas manobras acontecerão em plena escalada das tensões com os países ocidentais, que acusam Moscou de ter estacionado cerca de 150 mil soldados na fronteira com a Ucrânia, com o objetivo de invadir a ex-república soviética.

Moscou nega essas intenções e anunciou, na terça-feira, uma série de retiradas de tropas, sem convencer os ocidentais.

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