A partir deste domingo (17), as pessoas que não usarem máscara ao sair de casa no Catar poderão sofrer uma pena de até três anos de prisão e levar uma multa de até US$ 55.000 (cerca de R$ 322 mil). As medidas de restrição no país do Oriente Médio foram intensificadas com o objetivo de retardar a propagação do coronavírus.
A decisão, adotada na última quinta-feira (14) pelo Ministério do Interior, estabelece que, a partir de hoje, é "obrigatório usar uma máscara ao sair de casa por qualquer motivo, exceto para as pessoas que viajam em um veículo sem acompanhantes".
As autoridades garantiram que tomarão "todas as medidas necessárias" contra os infratores desta regra.
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Nos últimos dias, o país registrou um aumento notável nos casos, com 30.972 infectados. Destes, 3.788 dos quais se recuperaram. Até este sábado (16), foram registradas 15 pessoas mortas por covid-19.
O Catar, com uma população de menos de três milhões de pessoas, tem a maior taxa de infecção dos países árabes do Golfo Pérsico e do Oriente Médio, com cerca de 1% da população infectada, segundo uma comparação feita pela Efe.
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Desde o início de março, escolas, universidades, centros culturais e mesquitas, assim como transportes e outros locais públicos, foram fechados para evitar o contágio, mas alguns setores importantes, como a construção, não pararam.
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O Ministério do Interior alertou na semana passada que é difícil promover o distanciamento social durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã devido a reuniões familiares tradicionais, mas as autoridades incentivaram os cidadãos a denunciar violações de medidas preventivas.