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Secretário de Estado de Trump diz que Rússia é 'perigosa'

Rex Tillerson está sendo sabatinado pelo Senado

Internacional|Ansa


Rex Tillerson durante sabatina do senado nesta quarta-feira
Rex Tillerson durante sabatina do senado nesta quarta-feira

O futuro secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, 64 anos, afirmou nesta quarta-feira (11) que a Rússia é um "perigo" para o país durante a audiência de aprovação de seu nome pelo Senado.

Em seu discurso inicial, o indicado por Donald Trump afirmou que a preocupação dos países membros da Otan são "justas" e que a Rússia tem tomado atitudes que preocupam o mundo, como a anexação da Crimeia, que pertencia à Ucrânia, e que para Tillerson foi "uma surpresa".

O ex-CEO da Exxon Mobil sempre foi considerado um "amigo" do presidente russo Vladimir Putin e há temores de que a política externa norte-americana se torne muito próxima de Moscou durante o mandato de Trump.

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No entanto, durante sua fala, Tillerson afirmou que os russos "agiram contra os interesses norte-americanos" por diversas vezes, mas ressaltou que é preciso ter um "diálogo aberto e franco" com o Kremlin a partir de agora.

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"Foi a ausência de liderança norte-americana que deixou a porta aberta para a Rússia. Nós demos passos para trás em compromissos assumidos com aliados. Nós mandamos sinais fracos ou confusos com as 'linhas vermelhas' que se tornaram 'linhas verdes'", ressaltou.

No discurso, porém, ele não falou em nenhum momento do suposto dossiê feito pelos russos sobre o futuro presidente. Ontem (10), a emissora "CNN" divulgou partes de documentos que estariam nas mãos da Inteligência russa e, em várias trechos, há mostras de "natureza vulgar" sobre orgias com prostitutas feitas pelo magnata em 2013. A Rússia negou que possua tal informações.

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Após sua fala, Tillerson começou a responder as perguntas dos senadores e o republicano Marco Rubio questionou o texano sobre os casos de espionagem e de interferência nas eleições por parte de Moscou — fatos levantados e publicados pelo FBI e pela Inteligência norte-americana e que foram colocados em dúvida por Trump.

Na resposta, ele não entrou muito no mérito da questão por afirmar que "não tem informações suficientes sobre o caso", mas disse que acredita que essa é uma "suposição justa" e que as conclusões das agências de Inteligência do país "são preocupantes".

Protestos

Assim como ocorreu nas sabatinas realizadas nesta terça-feira (10), a sessão com Tillerson foi interrompida diversas vezes por protestos de pessoas contrárias à nomeação do novo secretário de Estado.

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